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Day After. Se instala disputa pelo comando da economia. Fim da “era Palocci” é decretado. É?!

Há quem queira Henrique Meirelles fora do Banco Central. Um deles, presume-se, é Tarso Genro, atual (e provavelmente futuro) ministro das Relações Institucionais. O gaúcho, entrevistado, prognosticou o “fim da era Palocci”. Com o que, deduz-se, Meirelles está fora, eis que entrou para o governo justamente pelas mãos de Antônio Palocci, o primeiro ministro da Fazenda de Luiz Inácio Lula da Silva, agora reeleito.

Mas, será que sai mesmo? Esse e outros temas relacionados à futura política econômica, no segundo governo de Lula, são tratados pela jornalista Luciana Otoni, especialista em noticiário econômico, em texto publicado na página do veterano Etevaldo Dias na internet. Confira:

”Vitória de Lula deflagra disputa pelo comando da economia

A vitória do presidente Lula deflagra a disputa por um dos cargos de maior poder na Esplanada dos Ministérios: o de ministro da Fazenda. O atual ministro da pasta, Guido Mantega, empossando no fim de março, se mostrou um importante aliado do presidente ao longo do período eleitoral. Sua permanência no cargo, no entanto, dependente do aval de Lula.

Nas últimas semanas da campanha presidencial despontaram na imprensa cogitações sobre nomes que poderiam vir a substituir Mantega, tais como o atual prefeito de Belo Horizonte, o petista Fernando Pimentel, e também o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

A análise sobre a permanência ou a substituição de Mantega abrange também a avaliação sobre a configuração da diretora do Banco Central, presidida por Henrique Meirelles.

A autoridade monetária é subordinada ao Ministério da Fazenda, tendo exercido autonomia operacional ao longo da primeira gestão Lula em grande parte devido à influência do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci no núcleo do governo.

Entre 2003 e 2006, a atuação do Banco Central foi marcada pelo controle da inflação, tendo o IPCA retrocedido de 12,5% em 2002 para uma previsão de menos de 4% em 2006.

Nesse período, a estabilidade de preços se consolidou, as famílias mantiveram o poder de compra dos salários e Lula contou com um importante trunfo na campanha.

O outro lado dessa administração, tida por alguns como excessivamente conservadora, é que os juros mantidos altos para conter a inflação vêm sendo apontados o fator principal do baixo crescimento do país, que avançou uma média de 2,5% ao ano.

A questão a ser observada é que Lula e seus auxiliares mais diretos têm frisado que no segundo mandato a prioridade será com o maior crescimento.

No contexto da discussão sobre o fazer para o Brasil crescer mais, Mantega defende a aceleração da queda dos juros como forma de acelerar a expansão do PIB. Discretamente, o Banco Central tem comentado que a estabilidade abriu espaço para crescimento sustentado, mas que hᅔ


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Etevaldo Dias na internet, no endereço http://blogdoet.blig.ig.com.br/.

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