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Debate 6. Está tudo muito bem no RS. Nem parece que o estado está completamente falido

Duas horas de debate. 120 minutos de polida conversa entre adversários, encerrados neste momento preciso. Um tempo enorme de TV à disposição para que se tragam à baila temas pra lá de conhecidos de todos: Ford, escola pública, UERGS, segurança pública, privatização, lealdade. Foi o que se ouviu, nesse tempo todo. Só não digo que foi uma perda total de tempo porque, mesmo ruim, um debate é melhor que a ausência dele.

Mas, bem objetivamente, para não cansar a beleza de ninguém, a impressão que passou, ao menos pra mim, foi que o Estado está uma maravilha, que os problemas são facilmente resolúveis – independente de quem for o eleito para governá-lo. É só uma questão de ideologia: você escolhe o PT de Olívio Dutra e sabe que terá a volta, por exemplo, do Orçamento Participativo, que a UERGS e o Banrisul continuarão públicos, e, e.. o que mais mesmo?

Ou você vota em Yeda Crusis e, com absoluta certeza, o Orçamento Participativo não tem chance. A UERGS corre riscos e o Banrisul, se depender do vice dela, também. Até porque, uma maioria na assembléia pode garantir que não se precise de plebiscito para tratar do assunto.

Ora, convenhamos. Nenhum dos dois, mas nenhum mesmo, tratou da principal questão gaúcha, hoje: a falência das finanças públicas. Ou se trata disso, seriamente, ou não haverá recursos sequer para pagar o funcionalismo. E eu não vi nada, muito menos ouvi qualquer coisa a respeito.

Aliás, a bem da verdade, isso não é culpa do debate – por mais que eu o tenha achado completamente sem graça ou novidade – mas de toda a campanha eleitoral. Como isso será resolvido? Como o Estado poderá voltar a ser exemplo para o País? Ora, se os que pretendem ser governador não dizem o que pensam a respeito, por que eu teria a resposta?

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