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Debate. Na Pampa, Yeda e Olívio tocam nos assuntos de hoje e sempre: a Ford e o Banrisul

Mais um debate entre os candidatos a Governador do Rio Grande do Sul. Nesta segunda-feira, o confronto entre Yeda Crusius, do PSDB, e Olívio Dutra, do PT, se deu na TV Pampa. E a clara vantagem da candidata tucana nas pesquisas (a última, divulgada neste início de semana, pela revista Voto, dá 59% para ela e 32% ao petista) não impede, pelo menos, que os debates ocorram.

Só que, se alguém deseja saber, por exemplo, como ambos pretendem tratar do principal problema a ser enfrentado pelo governo de qualquer um deles, pode esquecer. Eu, pelo menos, já perdi a esperança de saber, a sério, as idéias dos candidatos acerca da falência das contas públicas gaúchas.

Agora, se quiser tomar conhecimento de tudo o que pensam um e outro (ou o que outro e um querem que se pense) sobre privatização do Banrisul ou a saída da Ford do Estado, preferindo instalar-se em território baiano, vai se divertir.

Sim, porque estes parecem ser os assuntos preferidos de ambos. O Banrisul, de Olívio; a Ford, de Yeda. Claro. Cada qual têm as suas razões eleitorais para tanto. Agora, este (nem sempre) humilde repórter do interior da província de São Pedro já cansou. Na verdade, está “de saco cheio”, tanto que é ciente do que cada um dos pretendentes ao trono do Palácio Piratini vai dizer.

Se bem que, pelo menos é possível deduzir do noticiário da página de Eleições do portal Terra, pelo menos um outro tema, este novo, surgiu agora à noite: a estocada de Olívio sobre o voto da deputada Yeda em torno da legislação trabalhista. Mmmmm… uma novidadezinha. Mas, enfim, é o que há, para além da indústria automobilística e das instituições financeiras. Confira você mesmo:

”Olívio e Yeda discutem saída da Ford em debate

Os candidatos que disputam o governo do Rio Grande do Sul participam na noite desta segunda-feira do segundo debate depois do primeiro turno, promovido pela TV Pampa e comandado pelo jornalista Rogério Mendelski.

A primeira pergunta, determinada por sorteio, foi feita pela tucana. Yeda mencionou que a unidade da Ford que desisitou de se instalar no Rio Grande do Sul durante o governo do petista, teria gerado mais de cem empregos na Bahia e questionou o ex-governador se ele se teria voltado atrás em sua decisão.

Olívio respondeu dizendo que fez todo o esforço possível para que a Ford ficasse, mas que não podia sacrificar os cofres públicos e tirar investimentos dos micro e pequenos empresários. Ele culpou uma Medida Provisória do governo federal pela saída da empresa da mesa de negociações. Ao que Yeda rebateu dizendo que a MP permitiu que a Ford ficasse no Brasil. O petista finalizou questionando a saída da unidade da Azaléia e de indústrias fumageiras do Estado durante o governo de Germano Rigotto (PMDB), apoiado por ela.

Em sua vez de questionar a deputada, o ex-governador também lembrou o passado e perguntou se Yeda havia votado a favor da flexibilização das Leis Trabalhistas na Câmara. Ela confirmou o voto, mas se defendeu dizendo que o momento era de amplo desemprego e a flexibilização permitiria que os sindicatos fizessem acordos para a preservação dos empregos. E voltou a culpar Olívio por ter dispensado os cem mil empregos que seriam gerados pela Ford.

Questionada sobre o acordo para renegociação da dívida do Estado, feita durante o governo de Antônio Brito (na época no PMDB), Yeda afirmou que ele “salvou” o governo de Olívio, que devolveu o caixa do Rio Grande do Sul com uma dívida maior ainda. Olívio rebateu dizendo que o acordo previa a privatização do Banrisul, ao que a…”


SE DESEJAR ler a íntegra desta e de outras reportagens sobre a sucessão gaúcha, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1194813-EI6678,00.html

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