Direito. Velha guarda abre caminho para novos nomes nas ciências jurídicas de Santa Maria

Como em todos os setores, também o Direito começa a se renovar em Santa Maria. Velhos empresários dão lugar às novas gerações. Médicos, professores, engenheiros e, claro, advogados jovens buscam e conquistam espaço num mercado extremamente competitivo.

Especificamente no que toca às ciências jurídicas, não há dúvida que o direito penal é o que oferece maior visibilidade aos profissionais. Não necessariamente dinheiro – como dizia meu antigo e querido professor, ex-promotor de justiça hoje aposentado, Luiz Felipe Lenz. Mas também não é proibido se dar bem financeiramente nessa área, ele também dizia.

A propósito de novos nomes no Direito na cidade, o jornal A Razão promete uma série de reportagens. E a primeira, publicada neste final de semana, destaca Daniel Tonetto, um jovem criminalista. Confira, a seguir:

”Nova geração ganha espaço no direito penal
Advogados criminalistas se inspiram em expoentes da profissão para se firmarem no mercado

Após 12 horas de julgamento popular, Lucas Cruz da Costa, 19 anos, também conhecido como “Lagarto”, foi condenado a 14 anos de reclusão. Ele, há coisa de um ano, havia assassinado Ricardo de Oliveira Silveira, então com 26 anos. O júri aconteceu em 25 de setembro passado, 12 meses após o crime. A deliberação dos jurados foi unânime: 7 x 0.

Uma semana antes, exatamente, outro júri movimentou o salão principal do Fórum de Santa Maria. Então, estavam em julgamento os autores do momentoso crime “do Arco Verde”. Paulo Morales Franco e Jussara Pozzobon Jann estavam à mesa dos réus. O primeiro foi condenado a 15 anos de reclusão, a segunda a 7 anos e seis meses.

Além do óbvio, dois casos de homicídio, o que há em comum nesses dois casos julgados não faz muitos dias? Vários, provavelmente. Mas um, pelo menos, chama a atenção: a presença, na assistência de acusação, do jovem advogado Daniel Figueira Tonetto. Ele faz parte da nova geração de criminalistas surgidos em Santa Maria e que, apenas três anos após formado, e tendo participado de uma dezena de júris populares, já coleciona vitórias. E se credencia a ser um dos grandes nesta cidade considerada celeiro de penalistas.

Aos 27 há pouco completados, Tonetto tem no avô, a grande inspiração na carreira. Adão Fernandes Figueira, hoje com 87 anos, vive no campo, cercanias de São Sepé, e certamente deve estar orgulhoso do neto, a quem levava para assistir júris desde a infância. E que, afinal, embora seja filho de uma graduada em filosofia e de um médico, tem outros advogados na família: a irmã, um tio e dois primos. Nem todos criminalistas.

ACASO, NÃO – Daniel Tonetto, que também é professor de Direito Penal na Fames e escritor, reconhece que sem trabalho e dedicação é impossível obter bons resultados para os clientes. E o aprendizado constante com profissionais mais experientes, algo a que ele se dedicou desde que decidiu ser advogado. O que significa desde sempre – ou a…”

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde a manhã deste sábado.