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GOVERNO DILMA. Lula fora da Presidência leva ao aumento da influência petista

Que Luiz Inácio Lula da Silva é muuuito maior que o PT, só poucos petistas insistem em negar. Mas fato é fato. Exatamente por seu tamanho, o ex-Presidente tinha muito melhores condições de, inclusive, barrar nomes do partido para funções importantes no governo.

Assim, parece natural que, com a ausência dele, ainda que continue influenciando, seja mais notável a presença do PT. Faz sentido. Ou não? Bem, essa é a tese central da avaliação feita pela média dos observadores políticos, desses primeiros momentos do governo de Dilma Rousseff. A seguir, você tem um exemplo, na análise de João Bosco Rabello, diretor da sucursal de Brasília d’O Estado de São Paulo. Confira:

Ausência de Lula tira limites do PT

Não é alvissareira a estréia do deputado Luis Sérgio (PT-RJ) como coordenador político do governo no cargo de ministro das Relações Institucionais. Negar a crise entre seu partido e o PMDB na disputa por cargos é tapar o sol com a peneira.

O problema existe – e tem dimensão de crise porque é notório o vácuo deixado pela liderança de Lula sobre o PT, que começa a acreditar na tese de José Dirceu, pela qual o governo Dilma significa finalmente que o partido exercerá o poder.

Exercerá, mas não de forma absoluta como sugere a inegável supremacia na ocupação de cargos em relação ao seu aliado, o PMDB. Além de ocupar 17 ministérios, o PT desalojou o PMDB de pastas e postos estratégicos, como no caso do Ministério da Saúde e da Funasa, para ficar num só exemplo.

É até salutar remover o partido do vice, Michel Temer, de feudos que domina há muito tempo, caso da Funasa, alvo de sucessivos escândalos nos últimos anos. Uma reestruturação estratégica, em si, já gera problemas políticos. Se não vier acompanhada do equilíbrio indispensável na relação de forças dentro da aliança, gera crise permanente…”

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Um Comentário

  1. Cantei a pedra faz tempo (bem antes da eleição):
    Um eventual (e agora definitivo) governo Dilma seria refém do PMDB.

    A formação do ministério mostra claramente que o PT não aprendeu a fazer política, não sabe lidar em coalizão (sempre busca a capitulação dos parceiros), vai sempre com muitíssima sede ao pote.

    Está mais breve do que se imaginava o “xeque” do PMDB no novo governo… ou alguém acredita que Sarney, Renan, Temer & Cia entraram nesta coligação para ser coadjuvantes??

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