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Futuro. Virtual vitória de Lula antecipa em dois meses, na prática, início do segundo mandato

É exatamente isso. Se Alckmin conseguir o imponderável (dados como mais ou menos certos os números das últimas pesquisas) e protagonizar uma virada histórica, Lula terá como única tarefa providenciar a transição. Se, no entanto, der a lógica visível hoje, o próximo governo, objetivamente e na prática, inicia já na segunda-feira – dois meses antes do final regular.

E aí, nesse caso específico, há desafios imediatos a serem superados. Tanto no âmbito da formação do primeiro escalão, o que implica em acordos políticos com um espectro amplo de siglas, a começar pelo PMDB, a maior delas; quanto no que toca ao Congresso Nacional. Há, ali, uma série de propostas que deverão ser antecipadas. Bem, pelo menos é o que imagina o ainda presidente.

Sobre o pós-eleição, especialmente se o vitorioso for mesmo Luiz Inácio Lula da Silva, confira a análise que escreve o comentarista político Etevaldo Dias, em sua página na internet:

”Lula quer reativar Congresso e compor novo governo

O presidente Lula deve reabrir duas frentes de trabalho convergentes, caso se confirme sua vitória no domingo: a retomada das votações no Congresso e a composição política do futuro governo. Os dois movimentos batem de frente com a idéia de um terceiro turno, sustentado por denúncias, investigações e incriminações.

Mesmo considerando-se a renovação da Câmara, de 48%, é provável que a atual composição da Casa ainda possa aprovar matérias de interesse do governo, com a maioria incentivada pela vitória de Lula e motivada pela abertura das negociações com vistas ao novo governo. Afinal, os partidos são praticamente os mesmos que deram sustentação a Lula no primeiro mandato, talvez somente com o desfalque do PPS, que foi para a oposição. O PDT, que se manteve neutro no segundo turno, deve ser convidado a voltar à base.

Fica em aberto o mérito, vale dizer, o que votar? As impressões ainda são vagas e imperfeitas. Fala-se em mini-reforma tributária – fim da guerra fiscal, unificação do ICMS e aumento do repasse do Fundo de Participação dos Municípios –, mas as negociações esbarrariam na ilegitimidade de governadores em final de mandato. Fala-se (menos) em reforma política, que sofre resistências na base governista. Mas há uma penca de projetos que constituem a agenda microeconômica da lavra de Marcos Lisboa na Fazenda e que poderiam ser considerados.

É uma decisão política, necessária para desfazer o clima que dominou o Congresso nos últimos anos. O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), está otimista com as condições futuras de governabilidade. “Vai melhorar porque nós aprendemos muito”, diz, avaliando que a CPI dos Sanguessugas deve adquirir um caráter mais equilibrado e defendendo que, no geral, a disputa política se dê nos limites da civilidade.

Fontana defende que, no pós-eleição, sejam discutidas as reformas que se fazem indispensáveis, enumerando somente mudanças nos sistemas político-eleitoral e tributário. Ele ataca os que falam em terceiro turno, como…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Etevaldo Dias na internet, no endereço http://blogdoet.blig.ig.com.br/.

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