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Greve. Bancários voltam ao trabalho em São Paulo. No Rio Grande, BB e Caixa seguem parados

Funcionários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil em São Paulo decidiram, em assembléias realizadas ontem (quarta) encerrar a greve iniciada há quase duas semanas. Eles aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que prevê reajuste de 3,5%, entre outras cláusulas econômicas, como participação nos lucros e resultados de 80% do salário, mais R$ 828 e uma parcela de R$ 1,5 mil para os empregados de bancos que registrarem lucros 15% superiores em relação ao ano anterior.

A proposta dos banqueiros também foi aceita por bancários do Distrito Federal, Maranhão, Sergipe, Piauí, Espírito Santo, Ceará, Mato Grosso, Rondônia e do município de Curitiba – segundo notícia publicada na página de Economia do portal Terra.

A greve bancária, com isso, não há dúvida que fica enfraquecida. No Rio Grande do Sul, o “estado de greve” do Banrisul foi suspenso. Mas seguem paralisados, decidiram ontem, os funcionários gaúchos do Banco do Brasil e da Caixa Federal – com reflexo em Santa Maria, onde as instituições seguem paralisadas, reivindicando aumento real de 7,05% além da inflação (estimada em 2,8%, segundo o INPC, e contados os 12 meses da data-base da categoria).

Sobre a manutenção do movimento no Rio Grande do Sul e em Santa Maria, exceção feita ao Banrisul, saiba mais lendo a reportagem que o jornal A Razão está publicando nesta quinta-feira:

”Fim de greve no Banrisul
Categoria decidiu aceitar proposta de reajuste de 3,5%. Funcionários da Caixa e BB continuam em greve

Os funcionários do Banrisul encerraram o “estado de greve” e voltaram ontem ao trabalho, após seis dias de paralisação. A decisão foi tomada em assembléia realizada na noite de terça-feira, em Porto Alegre, quando os trabalhadores aceitaram a proposta dos bancos, que prevê reajuste salarial de 3,5%.

Já os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal permanecem em greve em todo o Rio Grande do Sul. Eles rejeitaram a terceira proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e exigiram avanços na negociação das pautas específicas, como o abono dos dias parados. A maioria das agências bancárias das duas instituições continua atendendo somente por meio dos caixas eletrônicos e em casos especiais.

Novas assembléias deverão ocorrer em várias cidades gaúchas. A categoria vai debater sobre os rumos do movimento e a questão dos dias parados, um dos pontos polêmicos, já que os bancários não aceitam o desconto do período relativo à paralisação.

Em Santa Maria, a greve continua provocando filas nas casas lotéricas. O medo de que sejam cobrados juros tem sido a principal…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quinta-feira.

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