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Lá como cá. E não é que Geraldo Alckmin tem também, e muito pertinho, o seu Paulo Feijó?

Como se sabe, Paulo Feijó, do PFL, o intrépido e loquaz candidato a vice-governador do Rio Grande do Sul na chapa de Yeda Crusius, do PSDB, não esconde de ninguém o que pensa, independente de isso prejudicar ou não a campanha da companheira. Aliás, trata-se de um homem de palavra, o que deve ser saudado na política. Pouco importa, a ele, se vai ou não prejudicar o proselitismo eleitoral conjunto. A Feijó vale manter a própria coerência. Não pode ser condenado por isso, embora os eventuais danos que causar à chapa que quer governar o Estado. Sem ironia, aí está alguém que precisa ser respeitado.

Pois bem, no plano federal, o candidato Geraldo Alckmin, igualmente do PSDB, também tem o seu “Feijó”. O cara que é usado pelos oponentes, por suas palavras ditas com honestidade. Aquilo que Alckmin tem negado, o corte de gastos e a possibilidade de privatização de estatais, é confirmado pelo dito cujo. Que não é outro senão o formulador da própria política a ser implementada e, para muitos, fortíssimo candidato a Ministro da Fazenda. Inclusive porque foi secretário, na mesma área, do governador paulista Alckmin. Ah, o nome: Yoschiaki Nakano.

Agora, a respeito do que pensa Nakano e as conseqüências para a candidatura do PSDB à Presidência, e o que pode ainda acontecer, leia o que escreve o jornalista Paulo Moreira Leite em sua página na internet:

”Efeito Nakano mostra enigma econômico na campanha de Aclkmin

As idéias de Yoshiaki Nakano já foram repudiadas pelo candidato do PSDB Geraldo Alckmin. Mas o episódio serviu para mostrar um ponto: até agora a campanha tucana não conseguiu gerar uma plataforma econômica coerente, capaz de gerar um crescimento que não seja apenas superior ao do Haiti, como o PSDB gosta de lembrar.

Antes de Nakano, a campanha do PSDB já teve outros dois economistas que davam a impressão de responder pela área. Deram entrevistas, explicaram suas idéias, mas não duraram muito. A presença de Nakano na campanha sempre foi vista com alegria por empresários da área industrial – que nele enxergam um nome ligado ao desenvolvimentismo – mas com desconfiança por quem apóia a política econômica de Pedro Malan, Antonio Palocci e Henrique Meirelles.

Ao dizer que “pelo meu governo falo eu” Alckmin lembrou o estilo centralizador. Quem convive com o candidato do PSDB sabe que ele funciona assim mesmo: até porque é uma pessoa educada e muito paciente, Alckmin ouve, concilia, escuta e conversa – mas decide sozinho…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Paulo Moreira Leite na internet, no endereço http://blog.estadao.com.br/blog/?blog=22.

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