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Novo governo. PSDB, com Pozzobom no leme, não quer repetir erros do PMDB, há quatro anos

Errei feio. Imaginei (em vez de tentar me informar certinho) que fosse uma dezena de cargos de confiança (ou funções gratificadas) disponíveis em Santa Maria, para o próximo governo estadual. É verdade que esqueci, por isso não contei, por exemplo, das funções da área de segurança. E de outras, na área da CEEE, que eu supunha não mais existissem. Não me absolve, no entanto.

Menos mal que José Mauro Batista, editor-chefe do jornal A Razão, foi verificar. E publica todas elas, na edição desta terça-feira. São nada menos que 38. Haja tucano, para ocupar isso tudo. Não há. Mas não há meeeesmo. Por isso, os aliados vão se fartar, também.

No entanto, quem vai decidir, ou dar o aval, para o que for, será, como afirmei ontem, o campeão de votos, Jorge Pozzobom. Com, certamente, a coadjuvância do presidente local do PSDB, Alvaro Rochedo. De qualquer forma, ainda que não se saiba quem (e se) vai ocupar (qual) função de confinça, uma coisa os líderes tucanos não admitem: repetir os erros do PMDB, que há quatro anos até mesmo uma listinha mais que fajuta (se comprovou, depois, com a nomeação de uns, e “esquecimento” de outros) foi feita. Isso não acontecerá, eles garantem ao Batista, na reportagem que passo a reproduzir:

“Lista, nem pensar”
PSDB/SM diz que não quer cometer erros da transição passada na escolha de cargos regionais $José Mauro Batista

A escolha dos nomes que irão ocupar os cerca de 38 principais cargos regionais da estrutura do governo do Estado a partir de 1º de janeiro de 2007 será criteriosa e principalmente cautelosa. É o que garantem as principais lideranças do PSDB de Santa Maria, o vereador e suplente de deputado federal Jorge Pozzobom e o presidente do partido na cidade, Álvaro Rochedo de Souza.

“Não vamos fazer listinha”, afirmou Pozzobom ontem à tarde, referindo-se ao que aconteceu na transição passada, quando dirigentes locais da coligação capitaneada pelo PMDB divulgaram listas de nomes na imprensa sobre possíveis cargos de confiança no então futuro governo de Germano Rigotto (PMDB). Na época, mais de uma nominata com nomes de filiados dos partidos aliados circulou na cidade, causando desgastes e atritos na coligação.

As brigas por cargos regionais não são coisas do governo passado. Já nas transições para os governos do peemedebista Antônio Britto (1994) e do petista Olívio Dutra (1998), as listas provocaram bate-boca entre siglas que caminharam juntas na campanha eleitoral. “Lista, nem pensar”, reforça o presidente do PSDB/SM, Álvaro Rochedo de Souza. Segundo ele e Pozzobom, o partido seguirá as orientações da cúpula estadual, em particular da governadora eleita Yeda Crusius (PSDB). A tarefa de dividir o poder não será fácil. No primeiro turno, Yeda teve o apoio de 11 partidos, que formaram a coligação Rio Grande Afirmativo: PSDB, PFL (partido do vice, Paulo Feijó), PPS, PSC, PL, PAN, PRTB, PHS, PTC, Prona e PT do B). No segundo turno, a tucana ganhou o reforço do…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta terça-feira.

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