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O debate final 5. Obrigada a terminar tudo antes da meia-noite, Globo manieta Lula e Alckmin

Está em vias de terminar o segundo bloco do debate da Globo. Nada de extraordinário, mas nada mesmo aconteceu. Ao ponto de, por exemplo, o jornalista Ricardo Noblat, que está lá, ter dito que pelo menos dois dos assistentes privilegiados cochilaram: Gilberto Gil, lulista; e César Maia, alckmista.

E eu aqui, louco de vontade de procurar um filme na TV. Mas firme, por força da profissão. E acabo de lembrar de uma coisa: a Globo pediu que o Tribunal Superior Eleitoral não cumprisse a lei pela qual ele é responsável. Não levou, claro. Mas vai que tivesse conseguido. Se obtivesse a autorização pedida, o debate se prolongaria até depois da meia-noite, portanto já no sábado, quando entreveros eletrônicos são proibidos.

Por conta do cumprimento estrito da legislação, a TV teve que reduzir (não muito, mas enfim…) a novela das 8 (que começa impreterivelmente às 9), para começar o debate às 10 e 10. E, mais importante, encerrá-lo antes da meia noite.

É exatamente por conta disso, de ter sido espremido, que estou vendo as coisas mais esdrúxulas em termos de confronto do tipo eleitoral. Candidatos tendo que falar exaaaatos 1 minuto e 20 segundos. Nooossa! Nunca tinha visto coisa tão esdrúxula. E treplicar em 40 segundos. E, pior: o mediador é muito bom. E exige o cumprimento.

Resultado? Os pobre-coitados dos candidatos não conseguem concluir coisa nenhuma: pergunta, resposta, réplica ou tréplica se perdem no tempo. E no espaço. Quem ganha com isso? Não sei. Mas sei quem não ganha, o que precisa ganhar. Entendeu? Não? Pois é mais ou menos isso que está acontecendo no debate da Globo.

Cruz, credo! Pena que eu não tenho o direito de cochilar. Mas estou morrendo de vontade.

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