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Os vices. Feijó e Jussara protagonizam debate ácido na TV. Mas os temas foram os de sempre

Foi o último dos debates previstos, nesta campanha eleitoral, entre os candidatos a vice-governador do Rio Grande do Sul. Durante quase duas horas, Paulo Feijó, do PFL e vice de Yeda Crusius, do PSDB, e Jussara Cony, do PC do B e vice de Olívio Dutra, do PT. E os dois aproveitaram. Perguntaram tudo o que entendiam ser politicamente constrangedor ao adversário, de forma a conquistar ou, no caso do representante da coligação PSDB/PFL, manter votos importantes no pleito de domingo.

Confira, no texto assinado por Janaína Silveira e Jefferson Curtinovi, como relatou o evento o portal ClicRBS, braço de internet do grupo RBS, que opera a TV Com, que sediou o debate, e os jornais Zero Hora e Diário de Santa Maria – onde esse mesmo material, editado, deve ser divulgado nesta quarta-feira:

”Candidatos a vice no Rio Grande do Sul debatem propostas
Paulo Feijó e Jussara Cony participaram de encontro na TVCOM

Em uma hora e 40 minutos de programa, Jussara Cony e Paulo Feijó apresentaram suas propostas e centraram o embate em temas como privatização e valorização do servidor público, além de políticas econômicas e tributárias.

Primeiro Bloco

A primeira questão da noite, formulada por Feijó, foi sobre as propostas de redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apresentadas pelo programa de TV de Olívio Dutra para setores da indústria. O candidato a vice quis saber se o projeto não tinha fundo eleitoreiro, por ter sido apresentado a poucos dias das eleições. Jussara rebateu ao dizer que a proposta é concreta e que significará, caso eleita, a criação de 125 mil empregos e desenvovlvimento do Estado. Ela criticou o aumento de tarifas do atual governo, o que foi apoiado por Feijó. Para o empresário, é necessário menos carga tributária. Jussara disse que o Olívio já articula junto ao candidato à reeleição à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, o financiamento internacional para o pagamento da dívida do Estado.

Jussara afirmou que o Brasil cresce e o Rio Grande do Sul se mantém estagnado. Questionando o oponente, a candidata perguntou por o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, estaria sendo escondido nos programas gaúchos. Feijó afirmou que não está percebendo crescimento nacional, pois, disse, o Brasil cresce a taxas de 2,5% ao ano, quando o crescimento de mão de obra economicamente ativa chega a 5% todos os anos. Segundo ele, é preciso se espelhar em exemplos como os da Argentina, Chile ou China. Para Jussara, houve mais crescimento nos quatro anos do governo Lula ante os oito anos da gestão FH. Feijó reiterou que não concorda com a proposição e que o Brasil perde espaço no cenário global.

Feijó perguntou a opinião de Jussara, que chamou de “candidata do partido comunista”, sobre movimentos que classificou como guerrilheiros e anárquicos que “invadem terras e atrapalham quem quer gerar emprego”. A vice na chapa de Olívio afirmou que respeita liberdades democráticas e alfinetou o oponente ao dizer que ela, aos 64 anos, estava vendo um homem da idade de seus filhos com ranço e atraso. Feijó disse que Jussara não havia respondido e perguntou se ela considerava crimes ações como a invasão de terras produtivas e da Aracruz, por exemplo. Jussara disse não criminalizar nenhum movimento, mas que defende tanto patrimônio público quanto privado dentro da legalidade.

Na última pergunta do bloco, Jussara perguntou como confiar em candidatos que já apoiaram privatizações e extinção de benefícios trabalhistas, como licença-maternidade, numa referência à atuação de Yeda Crusius no Congresso, e qual os planos do candidatos para as fundações estaduais. Feijó trouxe uma certidão da Câmara atestando que…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do ClicRBS na internet, no endereço http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&tab=00002&newsID=a1327177.htm&subTab=217.

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