Jannah Theme License is not validated, Go to the theme options page to validate the license, You need a single license for each domain name.
Arquivo

Outra análise. Alckmin retorna ao inferno político, e Lula junta gordura para o embate final

A grande realidade é que a pesquisa divulgada na noite desta terça-feira deu ares de definição ao pleito – descontada a excepcionalidade que, como diz o termo, se constituirá em uma exceção, se acontecer. Assombrosa exceção, aliás. Mas que, em se tratando do PT e as tropelias de alguns de seus estabanados militantes, não se pode descartar. Exemplos recentes ajudam ao raciocínio.

No entanto, em função dos números grandiosos de intenção de voto apurados pelo levantamento do Datafolha, parece pouco crível, para dizer o mínimo, que a situação não esteja encaminhada para uma definição, de resto favorável ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Assim, me parece interessante colocar à disposição do internauta uma avaliação do que pode ter levado a essa situação. Especialmente porque, no final do primeiro turno, via-se um Lula em descenso, contrapondo-se ao avanço que parecia irrefreável de seu então principal (e agora único) oponente, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB.

Penso que, de todas as análises que encontrei, a que mais se aproxima do que imagino possam ser as causas do que se percebe hoje, é a feita pelo jornalista da Folha de São Paulo, Kennedy Alencar, e que escreve também a coluna Brasília Online, já disponível na Folha Online, braço de internet do jornalão paulista. Leia, e vê se tenho (ou não) razão:

”Pesquisa reflete “guinada à esquerda”

Os marqueteiros têm uma regra que dizem fundamental em qualquer eleição. Quem dita a agenda da disputa possui mais chances de vencer. O tucano Geraldo Alckmin conseguiu levar a eleição presidencial para o segundo turno porque o dossiegate virou o grande fato da reta final do primeiro turno. O tiro no pé do PT produziu uma tremenda agenda negativa para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Assustado pela derrota política, pois cantou vitória na primeira fase, Lula não teve dúvida em recorrer ao arsenal pesado apontado pelas pesquisas qualitativas. E arrumou um jeito de fazer mais do que ditar a agenda deste segundo turno. Deixou Alckmin na defensiva.

O resultado dessa estratégia está refletido na pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira. O petista ampliou consideravelmente a sua vantagem sobre o tucano. Em uma semana, subiu de 51% para 57%. Alckmin oscilou negativamente, de 40% para 38% – dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Lula fez um primeiro turno em posição olímpica. Evitou debates. Levou aos programas de TV apenas propostas. Foi muito econômico nos ataques e nas menções aos escândalos de corrupção. Havia sobrevivido politicamente ao mensalão. Julgava que a parada estava ganha, mas havia (e ainda há) um dossiêgate no meio do caminho.

No segundo turno, Lula desceu do pedestal e entrou no ringue. Articulou alianças políticas com voracidade. Mobilizou a máquina pública a trabalhar a seu favor. E colou em Alckmin dois carimbos colhidos nas suas pesquisas qualitativas e tidos como mortais para o tucano: o de defensor das privatizações e de algoz de recursos da área social.

Esses dois carimbos explicam o salto de Lula no Datafolha. O petista conseguiu pescar votos com alguma coloração ideológica que haviam se afastado dele por conta dos escândalos. A guinada à esquerda no discurso de campanha deu resultado. Seduziu parte substantiva do eleitorado de Heloisa Helena (PSOL) e de Cristóvam Buarque (PDT).

Nesta fase da campanha, Alckmin só faz dar explicações. Dia sim e o outro também, é ele quem diz que não privatizará a Petrobrás, que não vai acabar com o Bolsa Família. E repete a pergunta mais incômoda para o governo: qual a origem do dinheiro do dossiegate?

A menos de duas semanas da eleição, Alckmin retorna ao inferno político. Com a dianteira 20 pontos percentuais em votos válidos no Datafolha, Lula acumulou gordura para queimar até o dia 29, data do segundo turno. Apenas uma intervenção muito forte na…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a Folha Online, no endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/brasiliaonline/ult2307u122.shtml.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo