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Outra opinião. Candidatos ao Piratini falam mais alto, no confronto da TV Com. Então, ta!

Ora, ora, ora. Cada um, cada um. O que penso do debate promovido pela TV Com, na noite deste domingo, e retransmitido pela Rádio Gaúcha (para Santa Maria, através da Rádio CDN), você leu pouco antes da meia noite. Disse, e repito, que o confronto foi uma chatice. E que os concorrentes, Yeda Crusius, do PSDB, e Olívio Dutra, do PT, nada trouxeram de novo, ou mesmo de emocionante, no confronto rádio-televisivo.

Mais que isso, entendo que nenhum dos dois tocou, sequer de leve, no principal problema que terão que enfrentar a partir de 1º de janeiro, e que este sim interessa diretamente a todos os gaúchos: a situação de falência real das finanças públicas estaduais. Preferiram os temas recorrentes, e sobre os quais a opinião deles é de todos por demais conhecida: privatização, UERGS, Banrisul, segurança, etc, etc, etc.

Bem, mas esta foi apenas a minha (nem sempre) humilde avaliação acerca do debate. Não é o caso , percebe-se, da que permeia o noticiário do confronto, pelo menos não o do ClicRBS, o braço de internet do grupo RBS, que opera a TV Com e também a Rádio Gaúcha. Noticiário, imagino, que também deve estar nos jornais do grupo, nesta segunda-feira, inclusive Zero Hora e Diário de Santa Maria

Em todo caso, é importante ler outro viés. Por isso, reproduzo a seguir a reportagem do Clic, que é assinada por Amauri Knevitz e Janaína Silveira. Aí, bem, aí você próprio tira a conclusão – tendo ou não assistido ao debate. Confira:

”Yeda e Olívio sobem o tom da disputa em debate
Candidatos partiram para o enfrentamento em temas como a saída da Ford

Yeda Crusius e Olívio Dutra trouxeram temas conhecidos dos gaúchos para o debate da noite deste domingo na TVCOM: caixa único do Estado e a saída da Ford do Rio Grande do Sul estiveram presentes no programa, que teve duração de cerca de duas horas. Os dois optaram pelo enfrentamento mais direto, diferente do que ocorreu no debate da Bandeirantes, e pela vinculação de um e outro com governos passados.

Enquanto Olívio viu suas propostas confrontadas à maneira como governou o Estado entre 1999 e 2002, Yeda teve o nome vinculado a Antônio Britto, Germano Rigotto e Fernando Henrique Cardoso. Até uma comparação com o governo tucano em São Paulo apareceu para alfinetar Yeda, quando Olívio, ao falar sobre segurança, falou sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC), que atua em São Paulo, Estado governado até 2005 por Geraldo Alckmin, o candidato do PSDB à Presidência. Yeda também criticou o “candidato do seu partido” ao dizer que no Vale do Sinos, onde um desastre ambiental provocou a morte de mais de 1 milhão de peixes, há um prefeito petista. Era uma referência a Ary Vanazzi (PT), prefeito de São Leopoldo.

Polêmica recorrente desta campanha, a privatização do Banrisul só foi citada uma hora e 10 minutos depois de iniciado o programa e não causou tanta discussão quanto à Ford. Quem prestou atenção a todo o debate, ouviu mais de uma vez a referência ao “choque de gestão” e ao “novo jeito de governar” propostos por Yeda, além de à “radicalização da democracia”, bandeira de Olívio.

Primeiro Bloco

Yeda Crusius abriu o programa, em ordem definida por sorteio. A primeira pergunta foi sobre projetos para amenizar efeitos da estiagem na agricultura. Antes, a tucana saudou os professores – 15 de outubro é dia do professor. Ao responder, Olívio, que também homenageou a classe, disse estar voltado a políticas para o agronegócio e a agricultura familiar, criticando modelo apresentado por…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do ClicRBS na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/clicnoticias/.

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