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Pelo caminho. Ilustres e coroadas cabeças fora do Congresso. A maioria, o povo é que cortou

Há os que simplesmente largaram. Não querem mais saber do Congresso e foram pra casa por vontade própria. Outros tentaram um vôo diferente – para o lado ou para cima (como Heloísa Helena – e foram “abatidos” pelo voto popular. Um terceiro grupo simplesmente foi abandonado pelo eleitorado, que não o quer mais como seu representante.

Por essas e várias outras razões, algumas boas dezenas de cabeças importantes do Parlamento, em Brasília, não retornarão para lá em 1º de fevereiro de 2007. Há aqueles que farão falta, com certeza. Mas boa parte, senão a maior parte, cá entre nós, nunca mais serão lembrados. Ainda bem.

O jornalista Ricardo Noblat fez uma lista desses ilustres defenestrados do palco maior do debate político nacional. Dê uma olhadinha, e faça a própria avaliação:

”Quem estava dentro e ficou de fora
Cabeças coroadas que acabaram de fora do Congresso:

Eduardo Siqueira Campos (PSDB) – disputou a reeleição no Senado por Tocantins e perdeu;

Ney Suassuna (PMDB) – com o escândalo dos Sanguessugas, foi derrotado na tentativa de se reeleger na Paraíba para o Senado;

Rodolpho Tourinho (PFL) – não conseguiu se reeleger para o Senado pela Bahia;

Amir Lando (PMDB) – ex-ministro do governo atual e relator da CPI dos Sanguessugas, perdeu o governo de Rondônia. Era senador;

Antero Paes de Barros (PSDB) – um dos mais duros críticos do governo Lula no Senado, disputou o governo do Mato Grosso e perdeu;

Jorge Bornhausen (PFL) – presidente do PFL, não disputou a reeleição para o Senado por Santa Catarina. Anunciou que abandonará a política;

Heloísa Helena (PSOL) – tinha uma reeleição fácil para o Senado, mas preferiu disputar a presidência;

Luiz Antônio Fleury Filho (PTB) – não conseguiu se reeleger para a Câmara dos Deputados;

Severino Cavalcanti (PP) – depois de renunciar à presidência da Câmara e ao mandato para não ser cassado, não conseguiu votos suficientes para voltar;

Antônio Carlos Biscaia (PT) – presidente da CPI dos Sanguessugas não conseguiu se reeleger;

Luiz Eduardo Greenhalgh (PT) – chegou a disputar a presidência da Câmara e perdeu a reeleição;

Eduardo Paes (PSDB) – membro da tropa de choque da CPI dos Correios, disputou o governo do Rio de Janeiro e perdeu feio;

Delfim Neto (PMDB) – na Câmara desde 1987, não conseguiu se reeleger. Se tivesse ficado no PP, se elegeria com a sobra de votos de Paulo Maluf;

Moroni Torgan (PFL) – tentou uma vaga no Senado pelo Ceará e acabou sem o mandato de deputado;

Professor Luizinho (PT) – um dos mensaleiros que não conseguiu se reeleger em São Paulo;

Sigmaringa Seixas (PT) – depois de três mandatos de deputado federal (1987-1991; 1991-1995; 2003-2007) por Brasília, não se reelegeu;

José Thomaz Nonô (PFL) – o atual vice-presidente da Câmara tentou uma vaga no Senado por Alagoas e foi derrotado por Fernando Collor;

Agnelo Queiroz (PC do B) – ex-ministro do Esporte do governo Lula, disputou o Senado e perdeu para Joaquim Roriz (PMDB);

Angela Guadagnin (PT) – depois de comemorar dançando no plenário da Câmara a absolvição de um deputado mensaleiro, dançou nas urnas em São Paulo;

Paulo Delgado (PT) – uma espécie de consciência crítica do PT, não conseguiu um novo mandato para a Câmara por Minas;

Maninha (PSOL) – deixou o PT depois dos escândalos de corrupção e se filiou ao PSOL de Brasília. Não se reelegeu;

Abi-Ackel (PP) – não conseguiu se reeleger para a Câmara por Minas Gerais, mas garantiu uma vaga para o filho Paulo Abi-Ackel;…”

SE DESEJAR ler a íntegra dos nomes listados, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço www.noblat.com.br.

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