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Piratini. Primeiro debate tem duelo sobre as privatizações. E candidatos mostram propostas

Yeda Crusius, PSDB, a estarem corretas as pesquisas, especialmente a última, feita pelo Ibope e divulgada no sábado, é favoritaça para vencer o pleito de 29 de outubro e transformar-se na primeira governadora do Rio Grande do Sul. Até lá, porém, ainda terá que participar de vários debates. E, assim, voltará sempre à baila seu passado favorável às privatizações, e o presente e o futuro similares de seu vice, o pefelista Paulo Feijó, que defende (e não esconde, muito pelo contrário) a privatização do talvez único patrimônio moral dos gaúchos, o Banrisul.

Foi esse um dos destaques, claro, do primeiro debate entre a tucana e Olívio Dutra, do PT, o desafiante. O confronto de idéias – sim, diferente do verdadeiro ringue em que se transformou igual promoção que reuniu Lula e Alckmin – também se fez presente, na noite desta segunda-feira, em Porto Alegre, na TV Bandeirantes.

Houve momentos de embate forte, mas sem agressividade gratuita ou programada. E, desta forma, foi possível entender com nitidez as propostas de um e outro para o Rio Grande do Sul. Pena que, também no Sul, a audiência não foi exatamente animadora, segundo todas as indicações. Em Santa Maria, mesmo, a dificuldade para “pegar” a Band, no canal 10, em sinal aberto, significou quase nada de repercussão. Eu, inclusive, acompanhei o debate pela internet. Mas, quantos terão feito o mesmo?

Em todo caso, reproduzo, a seguir, relato detalhado do repórter Maicon Bock, que a página especial de “Eleições” do portal Terra publicou no final da noite de segunda. Vale a pena conferir:

”Yeda e Olívio discutem privatizações em debate

Os candidatos ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) e Olívio Dutra (PT), abriram na noite desta segunda-feira o primeiro debate do segundo turno da disputa pelo Palácio Piratini. O encontro está sendo promovido pela TV Bandeirantes.

Em sua declaração de abertura, a tucana agradeceu aos partidos que declaram seu apoio a ela depois do primeiro turno e disse esperar um debate “propositivo” e de “alto nível”.

Já o ex-governador declarou que espera oferecer ao Estado sua experiência aperfeiçoada. Ao agradecer às legendas que o apoiaram no primeiro turno, Olívio cometeu uma gafe e agradeceu ao partido de sua adversária, o PSDB.

Os dois candidatos dedicaram o primeiro bloco do programa à apresentação de propostas, mas não deixaram de se “alfinetar”. Yeda destacou que o enfrentamento da crise nas finanças do Estado precisa ser buscado em conjunto com a retomada do desenvolvimento. A tucana destacou o “choque de gestão” e o plano estadual de irrigação como prioridades.

Ao que o petista respondeu criticando os governos que promoveram choques de gestão com programas de demissão voluntária, desmonte da máquina pública e prejudicou outros setores como saúde e educação. Aqui o ex-governador voltou a cometer uma gafe, quando desmembrou a sigla PDV, ou Plano de Demissões Voluntárias, como Plano de Desenvolvimento Voluntário. Ele também defendeu uma nova matriz tributária para o Estado, sem “tarifaços” e um governo inclusivo que priorize a retomada do crescimento.

O segundo bloco foi marcado pelo debate em torno das privatizações. Olívo questionou a tucana sobre as declarações de seu candidato à vice-governador, Paulo Feijó (PFL), de que o Banrisul deveria ser federalizado. “O seu vice tem opiniões polêmicas. Não sei quem é sincero, ele ou a senhora”, afirmou o ex-governador.

Yeda respondeu que “todo vice é polêmico, inclusive a sua”, referindo-se a Jussara Cony (PCdoB). Mas deixou claro que as opiniões de Feijó não são compartilhadas por ela ou pelo partido, assim como acredita…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/

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