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Piratini. Saiba mais sobre Yeda Crusius, que vai governar o Rio Grande a partir de janeiro

Afinal, quem é Yeda Crusius, a governadora eleita do Rio Grande do Sul? Quem é esta mulher – a primeira na história gaúcha – que vai assumir o principal cargo executivo do Estado? De onde ela vem, o que fez e faz, como é sua família, qual o seu pensamento?

Muito se disse e escreveu, e ela própria procurou fazer isso, nos programas gratuitos no rádio e na televisão. Mas, na prática, poucos conhecem a fundo o que e quem é a governadora. Vários perfis estão sendo publicados, nos jornais de final de semana (que antecederam o pleito) e desta segunda-feira.

Antecipo, aqui, o que publicou o portal Terra, em sua página de Eleições. Saberemos, assim, um pouco mais da nova Chefe do Executivo do Estado, e dona, por quatro anos, a principal cadeira do Palácio Piratini:

”Confira o perfil de Yeda Crusius

Eloqüente e determinada, a economista e deputada federal Yeda Rorato Crusius, 62 anos, entra para a história do Rio Grande do Sul como a primeira mulher a assumir o governo do Estado, depois de uma virada surpreendente no primeiro turno das eleições estaduais, quando subiu do terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para a primeira posição.

Paulista, a governadora eleita chegou a Porto Alegre aos 26 anos, após casar-se com o também economista Carlos Augusto Crusius, um gaúcho natural de Passo Fundo. Durante a campanha, não faltaram insinuações de que uma paulista não poderia governar o Estado, mas, apesar dos esforços dos adversários, o rótulo de forasteira não colou.

Os quase quarenta anos no Rio Grande do Sul, onde teve um casal de filhos e quatro netos, deixaram Yeda tão firme e aguerrida como uma verdadeira gaúcha, dizem amigos e aliados.

“Ela realmente pegou nossas raízes. É uma gaúcha por opção”, disse à Reuters a professora Maria Helena Gonzáles, 55 anos, amiga de longa data da governadora eleita e ex-companheira de partidas de vôlei, esporte que Yeda praticou regularmente até os 50 anos, quando foi obrigada a deixar as quadras por causa de um problema no joelho.

“Ela é uma líder nata. É muito objetiva. Já dava para ver nas quadras. Ela tinha um passe perfeito, estratégico, e um corte preciso”, comentou Maria Helena, que confia plenamente na capacidade de Yeda de tirar o Rio Grande do Sul da crise financeira em que mergulhou na última década.

Gosto pela política

Filha de um representante comercial e de uma dona de casa, Yeda nasceu na capital paulista e graduou-se em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) em 1966. Decidida a ingressar na carreira acadêmica, conseguiu uma bolsa de estudos para um mestrado em Economia na Universidade de Vanderbilt, em Nashville (EUA). Lá conheceu o futuro marido, que também fazia mestrado em economia.

Os dois retornaram ao Brasil em 1970 e passaram a dar aulas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde Yeda tornou-se a primeira mulher a dirigir a Faculdade de Ciências Econômicas.

Os comentários de Yeda na mídia local sobre economia popular, nos anos 1980, a tornaram conhecida. Em 1993, por indicação do senador gaúcho Pedro Simon (PMDB), ela assumiu o cargo de ministra do Planejamento no governo Itamar Franco.

Apesar do entusiasmo com o novo desafio, Yeda permaneceu apenas quatro meses no cargo. Choques internos com o então ministro da Fazenda Eliseu Resende fizeram com que…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1219205-EI6678,00.html

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