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Surpresa. Rigotto, mais um que não consegue a reeleição, desde que ela foi estabelecida

Assisti à entrevista coletiva em que o governador Germano Rigotto reconheceu a derrota. E também notei a óbvia mágoa que ele dirige, não se sabe exatamente a quem – se a eleitores peemedebistas que votaram em Olívio Dutra, supostamente um adversário mais facilmente batível no segundo turno; ou se aos tucanos, que decididamente não o pouparam na campanha, embora tivessem feito parte do governo.

Ainda está para ser contada a história de como um governador popular (todas as avaliações de governo sempre deram a Rigotto uma boa nota, não obstante as evidentes dificuldades econômicas do Estado) não conseguiu vaga na rodada final. Especialmente porque, até três dias antes do pleito, liderava a intenção de voto apurada pelas pesquisas.

Avizinha-se um embate que tem tudo para ser ideológico. São óbvias as diferenças – e a distância – que separam o petista e a candidata do PSDB, Yeda Crusius, que atropelou na reta final e conquistou o primeiro posto.

Em todo caso, se não se sabe quem vencerá o pleito, afora o favoritismo inicial de Yeda, algo pode ser dito: mantém-se uma tradição gaúcha. Aqui, desde que o instituto da reeleição foi implantado, nunca, mas nunca meeesmo, um governador obteve novo mandato. Agora, de novo. Afinal, Rigotto está fora do jogo.

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