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Palanque. Um quarto dos deputados federais se diz louco para virar prefeito. Se bem que…

Quase 130 dos 513 deputados federais se dispõem a concorrer a prefeito municipal em 5 de outubro. Por óbvio, os maiores partidos têm a maior quantidade de candidatos. Dos 92 peemedebistas, 16 estão nessa condição. O mesmo ocorre com 15 dos 80 e poucos petistas. A propósito, confira reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de São Paulo. Lá no final, o meu comentário. Acompanhe:

 

“Disputa por prefeituras atrai 127 deputados e é prévia para 2010

Outros 3 senadores também são pré-candidatos em outubro; parlamentares querem se firmar para novo pleito

 

Um quarto dos deputados é pré-candidato nas eleições municipais de 5 de outubro. A maioria das 127 candidaturas da Câmara é de parlamentares da base aliada: 89 contra 38 oposicionistas. No Senado, apenas 3 dos 81 senadores lançaram seus nomes para as eleições deste ano. Apesar de um em cada quatro deputados se posicionar como pré-candidato, a expectativa é que somente metade desses parlamentares entrará na corrida municipal. Na prática, dos 127, somente 60 ou 70 devem realmente disputar as eleições.

Sem chances de vitória, mas com a certeza de que continuarão com o mandato quer de deputado quer de senador, alguns vão participar da disputa apenas para firmar seus nomes para as eleições de 2010. No mundo político é o chamado “recall” para as próximas eleições. Mesmo sendo uma prática comum entre os parlamentares, raramente alguém assume publicamente que a candidatura a uma das mais de cinco mil prefeituras brasileiras funciona, na prática, como espécie de campanha antecipada para renovar o mandato de deputado dois anos depois.

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o senador Romeu Tuma (PTB) é um dos poucos a reconhecer que o lançamento de seu nome na corrida municipal ajuda a pavimentar a sua campanha de 2010, quando pretende concorrer novamente ao Senado, caso não seja bem-sucedido este ano. “A candidatura à prefeitura ajuda a manter a nossa imagem na cabeça dos eleitores”, diz Tuma. E se perder a eleição? “Não tem problema. Isso vai ajudar a minha candidatura em 2010 ao Senado”, admite, sem constrangimento.

“DERROTA É DERROTA”

Estreante em eleições municipais, o minúsculo PSOL adotou como estratégia o lançamento das candidaturas de seus três deputados federais. À exceção de Luciana Genro (RS), que pode ter um bom desempenho em Porto Alegre, os deputados Chico Alencar (RJ) e Ivan Valente (SP) vão disputar as Prefeituras do Rio e de São Paulo, respectivamente, com o intuito de consolidar o nome do partido.

Aproveitam para também firmar na cabeça dos eleitores seus nomes para 2010, quando tentarão novamente uma cadeira na Câmara.

Os candidatos do PSOL precisam ser muito bem votados para conquistar uma vaga no Legislativo federal. Como o partido tem por filosofia uma política restrita de alianças, os dissidentes do PT têm de superar a barreira do coeficiente eleitoral para chegar à Câmara. “O PSOL é pequeno e precisa…”

 

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: é possível, aliás perfeitamente provável, que Paulo Pimenta, do PT, e Cezar Schirmer, do PMDB, os deputados federais pré-candidatos a prefeito de Santa Maria, estejam pensando também em 2010. Afinal, um deles, pelo menos, terá que concorrer ao mesmo cargo que ocupa hoje. Mas seria injusto, para a trajetória de ambos, dizer que os dois pensam mais no que acontece daqui a dois anos. Ou não?

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – clique aqui para ler a íntegra da reportagem “Disputa por prefeituras atrai 127 deputados e é prévia para 2010”, de Eugênia Lopes, n’O Estado de São Paulo.

 

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