NÃO CUSTA LEMBRAR. E não é que houve muuuitas traições?! Mas isso só se saberia no final daquele mês
Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 2 de dezembro de 2013, segunda:
“CÂMARA. Só mesmo com muuuuitaaas traições, os governistas entregarão Presidência aos oposicionistas
É verdade que não seria inédito, na história do Legislativo, de repente a oposição ganhar espaço na Mesa do parlamento, contabilizando a traição de um governista louco para virar presidente e, assim, ter as benesses (também) políticas do cargo. Muito pelo contrário, isso já foi muito comum, na Câmara de Vereadores.
Mas isso, até onde vai a memória (e o arquivo) deste editor, somente aconteceu quando a diferença entre os dois lados era, no máximo de dois votos. Isto é, “virando” um, e contando com artimanhas regimentais (legais, diga-se), a situação se invertia. No entanto, longe está de ser o caso de agora.
Como? Pelo acordo governista, o próximo presidente da Casa será do PMDB. E conta, para isso, com 13 votos (também os do PDT, PP, DEM, PR e PTB). A oposição tem apenas com oito. É aritmética. Para mudar essa situação, não basta alguém querer ser presidente. Precisa alguém e mais dois, no mínimo, para consolidar uma virada. Portanto, embora não seja impossível (em política essa palavra não existe), para ocorrer, só com muuuuuita traição…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, e diante do que aconteceu ano passado, em que a oposição, incrivelmente, conquistou a direção da Câmara, não custa perguntar: haverá traições agora?
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