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Bolsa-Família 13. História mostra que o cinismo cobra um preço. Que pode ser até a morte

Pra quem não sabe, José Sarney entrou no PMDB apenas porque a lei impedia coligações para o pleito à Presidência da República. Então, o cacique do PFL (é o que era o então patrão maranhense) bandeou-se para o peemedebismo e virou vice de Tancredo Neves. O resto da história todo mundo conhece. Resumindo: Sarney é Sarney, e não uma sigla.

Pois bem, em 85, o PDS (sim, existiu essa sigla, que acabou virando em várias outras até se transformar no atual PP), se divertia muito com as contradições do peemedebismo, já então completamente fracionado, embora no governo. Essa história, e suas conseqüências, é contada e muito bem pelo veterano jornalista Ilimar Franco, que faz uma analogia pra lá de interessante entre o comportamento (e o que resta) do então PP, a oposição dos dias de hoje e o PMDB. Vale a pena ler.

Mas, antes ainda, Franco trata de dois fatos políticos que ele considera relevantes na semana que está fechando. Um é a coalizão PMDB-Lula. O outro é a reunião do Presidente com 18 governadores. Vale a pena ler:

”Dois fatos políticos relevantes e o cinismo

1. A COALIZÃO PT – PMDB

A formação de uma coalizão governamental entre o PT e o PMDB pode produzir mudanças profundas na política nacional. O PMDB há muito tempo não vive um clima interno tão favorável à sua unidade. Mesmo os peemedebistas que fizeram campanha para o tucano Geraldo Alckmin, estão facilitando as coisas para que que essa aliança se concretize.

Essa coalizão une os partidos com maior popularidade entre os eleitores. Foram os dois partidos mais votados para a Câmara dos Deputados nas eleições deste ano. O entendimento entre estes dois partidos não deve ser menosprezado. Se as coisas acontecerem como o planejado, PT e PMDB estarão juntos nas eleições presidenciais de 2.010.

É a primeira vez na história recente do país que duas poderosas máquinas eleitores se unem para levar adiante um projeto de poder. É preciso prestar a atenção também ao fato do PDT e do PV estarem se reaproximando do governo Lula, que também está mantendo ao seu lado o PP, o PR (ex-PL) e o PTB.

Ao mesmo tempo, na oposição, neste primeiro momento, o ambiente é de divisão. O PFL anuncia que terá candidatura própria em 2.010. E o PSDB está mergulhando numa disputa entre dois projetos distintos: o de José Serra, de centro-esquerda, e o de Aécio Neves, de centro-direita. Há ainda um complicador: estas duas construções não estão sendo feitas em torno das idéias econômicas de cunho liberal do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

2. Lula reúne 18 governadores

Pode ser que com o tempo esta relação, devido à herança macroeconômica, se deteriore, mas o começo é alentador para o governo Lula. O presidente reuniu em torno de si 18 governos estaduais e assumiu a iniciativa política.

Devemos lembrar que a realização de uma reunião de governadores foi proposta, logo após as eleições pelo governador Aécio Neves. Sua estratégia era unir os governadores, no pressuposto de que o presidente Lula estaria enfraquecido, apesar da reeleição, para pressionar o governo federal a fazer concessões na área fiscal e tributária.

O presidente Lula se antecipou e construiu uma reunião com o objetivo de buscar a cooperação dos governadores para que juntos encontrem soluções para os problemas financeiros dos Estados.

Cinismo

Acho que estou longe de pendurar as chuteiras (como jornalista) nem pretendo virar um contador de histórias, mas lhes digo o seguinte: o cinismo na política não é uma atitude que leve a algum futuro.

Digo isso a propósito da aprovação pelo Senado do décimo-terceiro benefício do Bolsa Família. Eu já vi esta atitude, de menosprezo, arrogância e zombaria. Foi assim que muitos políticos do PDS se comportaram em 1985 quando o PMDB (com o PFL) assumiu o governo federal e José Sarney era o presidente da República.

Eles se divertiam nos plenários do Brasil inteiro com as contradições do PMDB no governo. Eles riam de verem os peemedebistas terem de fazer coisas que condenavam (por ignorância e imaturidade) quando estavam na oposição. Mas tem uma coisa, o PMDB está aí, e o PDS (atual PP) todo mundo sabe como terminou: uma..”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando a página do jornalista Ilimar Franco na internet, no endereço http://oglobo.globo.com/blogs/ilimar/.

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