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Caaalmaaaa! Ministério novo? Só em dezembro

Por enquanto é só trololó. Alguns verdadeiros, outros nem tanto. E há, também, os totalmente falsos. Ou ainda as pistas embaralhadas para encobrir os acertos reais entre o Presidente e os partidos, inclusive o dele – que está ansioso e ferido, porque sabe que vai perder espaço. E essa talvez seja a única verdade digna de se apostar com convicção.

A realidade, porém, é que Luiz Inácio Lula da Silva já até convidou futuros ministros. E confirmou outros, que continuam, como você já leu aqui mesmo. A todos, porém, pediu “boca de siri”. Enquanto isso, proliferam os nomes na mídia – e vários você já leu aqui, da boca de muitos comentaristas e analistas.

Embora, ao que tudo indica, somente em meados de dezembro sejam conhecidos os nomes dos integrantes do ministério, continuam a pipocar, aqui e ali, algumas novidades. Quer uma? Sócrates, o ex-jogador de futebol do Corinthians e da seleção brasileira é um deles. Será? Melhor esperar dezembro para confirmar.

Enquanto isso, fique com a reportagem a respeito de nomes, nomes e mais nomes, e também sobre o prazo para a divulgação do time, escrita por Tiago Pariz, da sucursal de Brasília do “G-1”, o portal de notícias das Organizações Globo:

”LULA ESPERA CONCLUSÃO DE PACOTE FISCAL PARA MUDAR MINISTROS
Pevisão do presidente é começar trocar os nomes da equipe a partir do início de dezembro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara a equipe para começar a reforma ministerial no início de dezembro, apesar de tentar adiar o máximo que pode. Lula preferiu ele mesmo conduzir as articulações com os aliados e tem feito reuniões periódicas com governadores e parlamentares. Nos encontros, tem exposto os modelos de administração que quer tocar.

Para a reforma ministerial deslanchar só falta o governo concluir o pacote fiscal preparado pelo Ministério da Fazenda. A divulgação das medidas de alívio tributário para impulsionar investimentos está prevista para o final de novembro. O presidente repete aos aliados que, historicamente, segundos mandatos são fracassos e lembra-se do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do colega norte-americano George W. Bush.

Lula não quer entrar nessa lista e tem se esforçado para evitar as debacles políticas. Disse que quer ter relação institucional com os partidos e que não fará do governo uma “salada mista”. Nessas reuniões, o presidente evita discutir cargos diretamente. Tem dito apenas que o PT perderá espaço, que precisará ampliar a participação do PMDB e que deseja repetir a fórmula de ter personalidades no primeiro escalão.

Mesmo assim, pressões não faltam. Desde o PT, que não quer perder espaço, até o PP, que diz almejar três pastas. Nessas discussões, o PMDB não fica atrás e também brada pelo controle de mais ministérios.

Na bolsa de apostas, os peemedebistas podem chegar a controlar seis ministérios: Comunicações, Minas e Energia, Transportes, Justiça, Integração Nacional e Agricultura. As duas novidades podem ser o deputado baiano e neolulista Geddel Vieira Lima, na Integração, e o governador derrotado do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto.

Rigotto articulou um entendimento com o deputado Eliseu Padilha (RS), ex-ministro de Fernando Henrique, e construiu a ponte que pode levá-lo ao ministério. Ele seria, ao lado de Nelson Jobim, na Justiça, o peso para garantir o apoio institucional do PMDB ao governo.

Outra maneira de conseguir o apoio oficial do partido é garantir a participação da ala paulista no governo. Nesse cenário, surge o nome do deputado Delfim Netto, que não conseguiu se eleger à Câmara, mas é visto por Lula como um aliado de primeira hora. Ele poderia ocupar a pasta de Agricultura. As duas outras pastas peemedebistas devem ser mantidas com Hélio Costa, nas Comunicações, e Silas Rondeau, nas Minas e Energia.

Aliado do presidente Lula, o senador José Sarney, articula para que a filha, Roseana Sarney, candidata derrotada ao governo do Maranhão, ocupe uma das pastas. A mais cotada seria a da Previdência. Roseana, de saída do PFL, pretende filiar-se ao PMDB, mas, segundo peemedebistas, se nomeada ministra, ela não fará parte da cota do partido, mas da cota pessoal de Lula.

Na Justiça, outro nome que circula entre os parlamentares é o do atual ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, que já foi cotado para o Supremo Tribunal Federal. Com o espaço da articulação política vago, novas apostas surgem. Petistas avaliam que Lula não seria capaz de entregar a relação entre o Executivo e o Legislativo para alguém de outro partido, sobretudo porque a liderança do governo no…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do “G-l”, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1346734-5601,00.html.

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