Arquivo

Centro novo. Obras da “24 horas” ficam para 2007. Mas o cidadão não esconde a descrença

O presidente do Escritório da Cidade (antiga secretaria de Planejamento), Vilson Serro, tem uma convicção: com os recursos (algo como R$ 1,2 milhão) garantidos, é possível, já no próximo ano, além de resolver o problema da falecida Rua 24 Horas, também atacar o imbroglio que alcança o acesso da Estação Rodoviária.

Ele certamente tem confiança nisso porque, acredita-se, saiba do que fala. No entanto, terá que vencer o descrédito da própria população, especialmente a que vive e trabalha no entorno da 24 horas. Ali, a ação de vândalos, a sensação de descaso e a própria bagunça em que o local virou, bem no centro da cidade, não permitem muitas esperanças. Mas quem sabe tudo se resolve, não?

A situação da Rua 24 Horas é tema de reportagem assinada por Elisete Tonetto, que o jornal A Razão está publicando neste final de semana. Confira:

”Antiga 24h: obras somente em 2007
Essa é a nova promessa do Município, depois de um ano de aprovação de projeto que prevê nova cara ao local

Remodelação da antiga Rua 24h e da Alberto Pasqualini. Passados um ano da aprovação do projeto, surge uma nova data para o início das obras. Agora prazo para a entrada dos operários e melhorias no local é início de janeiro de 2007 .

Em matéria publicada em maio deste ano, o secretário de Planejamento, Vilson Serro, adiantava que o projeto, com todas as suas alterações, a aprovação por parte do Bombeiros, a orçamentação e a solicitação de recursos já haviam sido encaminhados. “Falta apenas a Caixa (Econômica Federal) finalizar análise de proposta. Acredito que antes do final do ano sai edital para escolha da empresa que irá executar obras. A princípio, no início de janeiro”, projeta.

Serro destaca ainda que com os quase R$ 1,2 milhão, garantidos pelo governo federal será possível resolver não só o problema de toda a Alberto Pasqualini mas também do acesso à Rodoviária. Para que o cartão postal da cidade vire Centro de Convivência do Município, com floreiras e pergolado (passeio ou abrigo nos jardins que serve de apoio a plantas) são necessários aproximadamente R$ 250 mil.

Na Pasqualini ninguém mais aguenta tanta promessa e demora por parte da administração pública em dar um destino ao local, que por enquanto continua sendo reduto de marginais, ponto de algazarra e trajeto evitado por muitos dos pedestres em função do mau cheiro proveniente da rede de esgoto e do lixo que chega a ficar até dois dias nas lixeiras.

“Uma rua inútil. Se abrissem de uma vez ao trânsito ou estacionamento público acabaria com essa lenga-lenga que parece não ter fim. Já um espaço com bancos pode virar alvo de depredação e baderna. A minha mãe, de 95 anos, por exemplo, que mora em edifício na Acampamento, nem sai mais de casa em função do caos que virou não só essa rua mas o Centro como um todo. Em frente ao Santander, os camelôs praticamente privatizaram o espaço que é público”, desabafa o contador e corretor de imóveis, Oscar Quadros, 60 anos, que tem negócio em galeria comercial na rua.

Outro que desconfia da vontade dos administradores em resolver problema é o cabeleireiro Ricardo Oliveira, 28, santa-mariense há poucos meses na cidade, após temporada em Porto Alegre. “Me faz lembrar a Voluntários da Pátria. O desleixo é o mesmo”, compara.

Quanto à estrutura metálica que abrigava a rua e que foi levada para a secretaria de Obras e Serviços Urbanos, para recuperação de pontos danificados e reforço na pintura, ninguém foi…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde a manhã deste sábado.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo