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Coalizão. Está tudo bem para Lula. Se bem que no Senado a história é um pooouco diferente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve estar faceiro. Afinal, com a adesão do PMDB ao governo de coalizão, e já contando com o PT, PC do B, PSB e as siglas de sempre (ainda que sem participar do Conselho Político), PP, PL e PTB, e talvez ainda o PDT e o PV, terá uma situação pra lá de tranqüila na Câmara dos Deputados.

Inclusive, há quem diga, e escreva, que as próprias propostas de governo serão mais facilmente implementadas. Mesmo que eventualmente possam ser duras, e até polêmicas. Tudo por conta desse grande arranjo (no melhor sentido do termo) inter-partidário.

Então, está tudo bem? Mmmmm… Nem tanto. No Senado, nem tanto. Ali, segundo o noticiário, abriu-se uma fenda no PMDB. O governo Lula segue com maioria, mas nem tão maioria assim. Seis senadores peemedebistas declararam independência, liderados pelo pernambucano Jarbas Vasconcellos. Problemas à vista para Lula, portanto. Ou não. Mas…

Quem comenta, como sempre com muita propriedade, essa possível (provável?) dificuldade do governo, é o analista da TV Bandeirantes, Franklin Martins, em sua página na internet. Reproduzo, a seguir, o texto publicado nesta segunda-feira:

”Tranqüilidade na Câmara, instabilidade no Senado

A menos que haja uma surpresa política monumental, o conselho político do PMDB deve aprovar na quinta-feira a entrada do partido no governo. Ontem (domingo), o diretório nacional do PT, em clima inusitadamente ameno, referendou a tese do governo de coalizão. Outras legendas, como o PCdoB, o PSB, o PL e o PP já adotaram posições semelhantes e há boas possibilidades de que o PDT e o PV, nos próximos dias, venham a seguir o mesmo caminho.

Tudo somado, parece não haver mais dúvida de que a idéia da formação de um governo de coalizão foi vitoriosa. Pelo menos nos primeiros anos do seu segundo mandato, Lula contará com ampla sustentação política para realizar um governo de centro-esquerda, com um programa voltado para o crescimento econômico a taxas de 5% ao ano e para a inclusão social.

Em termos parlamentares, já descontadas as inevitáveis defecções, o governo terá o apoio, aproximadamente, de 300 dos 513 deputados, o que lhe permitirá tocar na Câmara, sem maiores sobressaltos, o feijão-com-arroz do trabalho legislativo: a aprovação das leis ordinárias e as medidas provisórias. Apenas no caso de emendas constitucionais e de uma ou outra lei complementar, ele dependerá do apoio da oposição, cuja bancada deve se estabilizar em torno de 160 deputados.

Os demais parlamentares na Câmara, cerca de meia centena, tendem a flutuar ao sabor dos acontecimentos: se o governo estiver forte, correrão para o Palácio do Planalto; se ele tropeçar, se somarão à oposição. Mas, de uma forma ou de outra, Lula não terá problemas, pelo menos a curto prazo, para aprovar na Câmara os projetos de seu interesse.

Já no Senado, o quadro será bem mais instável. Uma parcela expressiva da bancada do PMDB, cerca de um terço, já declarou que adotará uma posição de não-alinhamento – eufemismo para dizer que manterá distância do Palácio do Planalto. De um modo geral, são senadores que, em seus estados, têm alianças consolidadas com o PFL e o PSDB e batem de frente com a esquerda. Ou seja, têm um forte impulso local para se…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do jornalista Franklin Martins na internet, no endereço http://www.franklinmartins.com.br/post.php?titulo=tranquilidade-na-camara-instabilidade-no-senado.

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