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Coluna Observatório. “Vida complicada”

Essa quem contou foi alguém enfronhadíssimo em Brasília. E se trata das agruras vividas por um suplente no exercício do mandato de um titular. Imagine-se, para exemplificar, que o deputado A é convidado para ser secretário de Estado. Antes, assume o mandato, nomeia os assessores e toma conta do Gabinete, mordomias inclusive. Ao suplente, o deputado B, cabe administrar a estrutura inteirinha do titular. Ou seja, fica a mercê deste.

É isso. Ou então, graças à benevolência do vitorioso nas urnas, o suplente pode tomar conta de, digamos, metade dos cargos em comissão. Mais que isso, é raro acontecer. Enfim, o suplente é (ou acaba sendo) pouco mais que o alterego do titular. Se, claro, não tiver cacife para elevar a voz. Até que o dono resolva reassumir.

Convenhamos, trata-se de situação muito boa só para iniciantes. Mas muito complicada para veteranos – que sequer poderão participar de comissões permanentes do Legislativo. É exatamente o que pode estar aguardando Cezar Schirmer, se ele vier a assumir como deputado, na convocação de algum titular ligado a Eliseu Padilha, seu adversário no PMDB. O que pode mudar isso é a história partidária de Schirmer, que precisa ser respeitada.

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