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Desarmamento. Na prática, armas foram para a ilegalidade. Quem ainda as vende, sofre

A população se manifestou, nas urnas, em favor do uso de armas. E é verdade, elas estão permitidas, legalmente. No entanto, muito antes do plebiscito que as tornou possíveis nas mãos dos cidadãos, havia uma lei, o Estatuto do Desarmamento. E é ele, ao determinar uma série de necessidades para manter uma arma, que acaba sendo o responsável pela radical redução na venda do “produto”.

Uma das conseqüências óbvias é o virtual esvaziamento das lojas que comercializam armas. Inclusive em Santa Maria, onde o comércio praticamente não existe mais. Embora estabelecimentos legalizados estejam aí. Por enquanto. E é esse o tema de uma das reportagens especiais publicadas na edição de final de semana de A Razão. Quem assina o texto que você lê a seguir é a repórter Elisa Pereira. Que, embora o sobrenome, não é minha parente. Confira:

Vendas de armas em lojas é nula
Queda drástica é conseqüência do Estatuto do Desarmamento. Comerciantes já pensam em deixar atividade

Praticamente não se vendem mais armas em Santa Maria de forma regular, através de lojas especializadas. A crise no setor, resultado da implantação, em dezembro de 2003, do Estatuto do Desarmamento, já está levando comerciantes do município a pensar em deixar a atividade. Desde que foi implantado, o estatuto passou a exigir maior controle sobre a compra e o registro de armas. Adquirir uma arma ficou extremamente difícil e caro, devido as diversas exigências, entraves burocráticos e taxas cobradas.

O quadro não mudou após a realização do plebiscito quando, há pouco mais de um ano, a população brasileira disse “não” para a proibição da comercialização de armas e munição no país. Dados estatísticos demonstram que a a venda de armas no Brasil vem caindo a cada ano.

“Desde que o Estatuto do Desarmamento foi implantado as vendas de armas despencaram, praticamente inexistem. Antes da implantação vendemos em um ano 383 armas. Depois do Estatuto, em doze meses chegamos a comercializar apenas uma arma. É geral esta situação, ninguém mais venda nada”, ressalta Francisco Ruschel, proprietário da Caça, Pesca e Companhia, situada na rua Dr.Bozano.

Ele afirma que a comercialização de munição também foi reduzida drasticamente, pois também passou a ser controlada, através de autorização, pela Polícia Federal. “Entre os lojistas já se pensa em parar de trabalhar com armas e munição”, acrescenta Ruschel.

O comerciante só não está em uma situação ainda pior porque sua loja também comercializa artigos para pesca e campping. “Essa área de comercialização de armas praticamente terminou. Infelizmente quase ninguém mais compra e registra armas. Apenas policiais e algumas autoridades têm autorização para o porte e continuam consumindo nas nossas lojas. Os outros que seguem comprando fazem isso clandestinamente, no Paraguai ou Uruguai, por exemplo”, salienta o dono da Caça, Pesca e Companhia…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde a manhã deste sábado.

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