É o jogo. PMDB está louco para aderir. Mas Temer estrila por que Lula ainda não o chamou
A grande realidade é esta: diante do inevitável, lideranças outrora anti-governistas não agüentam mais o fato de não ter sido ainda chamadas por Lula para uma conversa. E o presidente, como sabe disso, ou pelo menos pensa que sabe, está batendo papo, primeiro, com quem ele já sabe que pode contar.
Só que isso incomoda. E considero, assim, bastante natural o estrilo desta terça-feira, protagonizado pelo presidente do PMDB, o deputado paulista Michel Temer – que depois seria contestado pelo histórico governista Renan Calheiros.
Mas, o que falou afinal o presidente do maior partido nacional? Confira no texto de Ricardo Noblat, na página dele na internet:
Um passo atrás
Um recuo na aproximação entre PMDB e Lula. O presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), declarou hoje independência do governo, uma demonstração de que está insatisfeito por ainda não ter sido chamado para conversar depois das eleições.
Temer considera que as negociações até o momento entre governo e PMDB são pessoais e não institucionais como Lula disse que primaria. Assim como fez no passado, Lula tem privilegiado conversas com aliados mais próximos, como Jader Barbalho (PMDB-PA), Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP), e deixado Temer de lado.
– Eu declaro uma posição de independência absoluta porque não vejo o PMDB institucionalmente convocado (…) O problema não é com senador fulano, é com o tipo de relação -, afirmou Temer.
As portas, no entanto, ainda não estão completamente cerradas para o governo. Temer diz que…
SE DESEJAR ler a íntegra deste texto, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirPosts&data=14/11/2006#post28252.
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