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Enquanto isso… Lula fala que não pretende ter uma “salada de frutas” no seu segundo mandato

Então, ta! O Presidente Lula, do alto dos seus 58 milhões de votos já disse que a economia é ele. E que o núcleo central de poder será seu. Ou, se não disse, mandou dizer – o que dá na mesma. Da mesma forma, já garantiu que quer crescimento econômico contínuo, citando os cabalísticos 5% ao ano como meta.

Também já fixou, em reunião com o chamado núcleo de poder, o que pretende no curto e no médio prazo: arranjar recursos para investir em grandes obras de infra-estrutura, mas sem descuidar (ao contrário, quer priorizar) da educação, da saúde e dos programas sociais.

Como diz o gaúcho, Lula está “por cima da carne seca”. E quer usufruir o momento da melhor maneira, de preferência perenizando-o. Ainda que por mais quatro anos apenas.

Pois, nesta quarta-feira, o vitorioso de 29 de outubro falou de novo. E grosso. E direto. Não quer transformar seu governo em “salada de frutas”. Hummmmm… Será isso possível, diante de todos os que pretende chamar para dividir o poder? Será? Tenho lá minhas dúvidas. E vai que alguém coloque sal nessa salada? Hein?

Em todo caso, a idéia do presidente é utopicamente boa. Como todas as utopias. Quem sabe a gente lê a notícia e entende o contexto em que a afirmação foi feita, não? Leia, para isso, a reportagem publicada pela agência de notícias britânica Reuters, e que traz as palavras presidenciais. A seguir:

”Lula diz que não fará “salada de frutas” na formação do governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que não fará uma “salada de frutas” na composição política do novo governo. Ele indicou que o PT poderá perder espaço, ao declarar que o partido já está representado na Presidência, principal cargo do país.

“O governo será composto de uma forma diferente. Nós não vamos fazer uma partilha, uma salada de frutas, eu quero construir alianças com os partidos políticos, quero discutir com seriedade. O que importa são as políticas públicas que o governo vai colocar em prática”, disse Lula a jornalistas ao deixar um evento sobre educação em Brasília.

“Veja, o PT vai ter a participação no governo que tem o tamanho do PT. Aliás, o PT já tem o cargo mais importante no governo que é o presidente da República, ou seja, já é uma boa representação”, completou.

Lula já está realizando conversas com dirigentes partidários e governadores para desenhar a composição do novo governo e organizar uma coalizão. Ele tomou para si essas articulações.

O presidente afastou pressões para divulgar a nova equipe. “Veja, na hora em que eu tomar a decisão vocês vão saber, vai ter momento para tudo. Não vão ser as manchetes ou as notícias de que saiu fulano e entra beltrano que vão me fazer tirar ou colocar ministro. Eu tenho tempo, tenho todo o tempo do mundo, e vou fazer isso com a tranqüilidade de quem precisa acertar”.

No evento que participou, Lula disse que o ministro da Educação, Fernando Haddad, estava em seu dia de “fico”, sinalizando sua permanência no posto, mas na entrevista disse que apenas reagia aos apelos da platéia, que teria gritado “fica, fica” para o ministro. Afirmou ainda que não definiu um único nome para o primeiro escalão.

INDÚSTRIA NÃO PREOCUPA

Lula também comentou o desempenho da produção industrial em setembro, Não estou preocupado. Veja, você pegou o número da indústria de setembro. A gente não pode ficar assustado porque num mês cresceu menos. No outro, vai crescer mais”, disse.

A produção industrial brasileira caiu 1,4 por cento em setembro ante agosto, após dois meses de crescimento. O desempenho pode levar à…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página da Agência Reuters na internet, no endereço http://br.today.reuters.com/news/NewsArticle.aspx?type=topNews&storyID=2006-11-08T211558Z_01_N08337515_RTRIDST_0_MANCHETES-POLITICA-LULA-PT-POL.XML.

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