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Fechando o cerco. Lula quer (e trabalha por) manter presidentes da Câmara e do Senado

Além de reduzir o espaço do PT (leia nota que publicarei logo a seguir, sobre o que pensa o partido, depois de reunião acontecida nesta quinta-feira), e ampliar especialmente o do PMDB, no governo em seu segundo mandato, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva exibe eloqüentes sinais de que gostaria de manter na presidência das duas casas do Congresso os atuais ocupantes.

Mais do que isso, já está trabalhando, a partir do PT, para que sejam reeleitos o presidente da Câmara, o comunista do B Aldo Rebelo, e do Senado, o peemedebista Renan Calheiros. Afora a afinidade demonstrada no último ano com Aldo, e nos dois últimos com Renan, Lula quer evitar a todo custo o desgaste havido com a eleição, por causa das brigas internas do PT, de Severino Cavalcanti, o breve, no início de 2005.

Se ele vai conseguir diminuir o apetite petista, que ameaça repetir os mesmos erros, na Câmara, e conter as dificuldades internas do PMDB em confronto com outras bancadas fortes do Senado, não se sabe. Mas que ele quer, ah isso quer.

Quem conta bem essa história, e ainda fala nas mudanças no ministério, em reportagem publicada na Folha de São Paulo desta quinta-feira, e reproduzida na página dele na internet, é o jornalista da sucursal brasiliense do jornalão paulista, Fernando Rodrigues. Confira:

”Lula autoriza articulação
para reeleger Renan e Aldo

Petista sinaliza preferir manter em seus cargos os atuais presidentes do Senado e da Câmara. Em conversas reservadas, petista indica que novos ministros devem ser anunciados em dezembro, depois de viagem à Nigéria

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou seus aliados políticos a articularem a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) e de Aldo Rebelo (PC do B-SP) para as presidências do Senado e da Câmara, respectivamente.

A Folha apurou que, quando consultado sobre o assunto, o presidente responde que deseja Renan e Aldo nas mesmas cadeiras no ano que vem.

Lula não falará sobre esse tema em público, pois sabe que seria acusado de interferir na decisão de um outro Poder. Em conversas reservadas, entretanto, o presidente tem sido explícito a respeito de sua preferência. Considera necessário evitar o que acha ter sido “um erro” em janeiro e fevereiro de 2005, quando o PT articulou de maneira desastrada a candidatura do deputado Luiz Eduardo Greenhalgh para presidir a Câmara. Severino Cavalcanti (PP-PE) acabou eleito com 300 votos contra apenas 195 do petista Greenhalgh.

Em abril de 2005, Lula chegou a comentar a eleição de Severino: “Possivelmente tenha sido um erro do governo não ter tido uma participação maior na sucessão na Câmara”. O presidente estava certo no diagnóstico. O PT e a base aliada se desorganizaram. A condução dos trabalhos no Congresso ficou à deriva. Em junho de 2005 eclodiu com força o caso do mensalão. Por outras razões, Severino renunciou ao cargo. Aldo Rebelo foi eleito…


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando a página do jornalista Fernando Rodrigues na internet, no endereço http://uolpolitica.blog.uol.com.br/index.html.

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