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Infanticídio? Líderes tucanos negam, mas um filho do PSDB é hipótese não descartada

A grande verdade é que o PSDB entra em 2007 (ou sai do pleito de 2006, se preferir) com no mínimo dois, quem sabe três candidatos a Presidente da República em 2010. Os dois óbvios são os governadores de São Paulo, José Serra, e Minas Gerais, Aécio Neves. O terceiro, bem, o terceiro seria Geraldo Alckmin, que acaba de ser derrotado por Lula.

A pergunta é: quem sai ganhando nessa briga óbvia? A resposta: ninguém sabe. No entanto, há quem aposte que, como não há desistência de um ou outro, ou mesmo do antigo, um deles sairá para outro partido, seja novo ou já existente. Quem? Serra, talvez. Ou Aécio. Nunca Alckmin, pois não faz parte do seu perfil.

Essa é uma discussão latente. Mas negada com veemência nesta segunda-feira, por iminentes líderes tucanos. O problema é que poucos acreditam nessa platitude. Nem mesmo aliados como Roberto Freire, do quase falecido PPS que, sem ter ultrapassado a cláusula de barreira, vai virar, já no dia 19, o PMD (Partido da Mobilização Democrática), na companhia do PHS e do PMN.

A questão é: desgastado politicamente, e cada vez mais furibundo na retórica, Freire combina com Serra? Ou Aécio? Improvável. Então, convenhamos, o problema de superpopulação de candidatos do PSDB continua do mesmo tamanho.

Em todo caso, a propósito da negativa da briga, feita pelas lideranças tucanas, leia a notícia do ClicRBS, com informações da agência Globo Mais, e que os jornais estão publicando em suas edições desta terça-feira:

”Líderes tucanos negam criação de novo partido
Presidente do PPS acredita que projeto é viável

Os líderes do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e na Câmara, Jutahy Magalhães (BA), ambos ligados ao governador eleito de São Paulo, José Serra, descartaram nesta segunda-feira a possibilidade de Serra estar criando um novo partido.

– Isso é um despautério. não há hipótese alguma. Isso serviria apenas para dividir o partido, que deveria estar unido em 2010 – disse Virgílio, que não descarta a possibilidade de uma chapa puro-sangue do PSDB em 2010, numa composição entre Serra e o governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves.

Jutahy falou pelo telefone com Serra (o governador eleito de São Paulo está Washington) e disse que não há nenhuma articulação para a formação de um novo partido. Ele afirmou que Serra não conversou com ninguém sobre isso, que a hipótese “não tem qualquer fundamento”. Já o presidente do PPS, Roberto Freire (PE), aliado dos tucanos na disputa presidencial, negou ter sido procurado por Serra. Mas, segundo ele, haveria espaço para a criação de um novo partido democrático de esquerda. Para Freire, a futura legenda…”


B>SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do ClicRBS na internet, no endereço http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&tab=00002&newsID=a1338639.htm&subTab=235.

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