INPE. Diretor vem para empossar novo Chefe e assinar renovação de convênio com a UFSM
Celso Arami Marques da Silva assume amanhã a chefia do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais. Aliás, já está no cargo, desde o início do mês, mas será neste dia 29 a posse, digamos, oficial – com a vinda à cidade do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ao qual o CRSPE está vinculado.
Também será amanhã a assinatura da renovação do convênio entre a UFSM e o INPE, algo que ocorre depois (e durante) intensa polêmica em torno da saída do idealizador do Centro de Santa Maria e seu Chefe até agora, o professor-pesquisador Nelson Schuch. Aliás, é bom que se registre, embora a questão Schuch esteja subjacente em todas as discussões, não se pode deixar de dizer que há queixas bem claras, também, em torno do não atendimento de reivindicações vitais para o desenvolvimento do Centro Espacial.
É exatamente sobre isso, e tudo o que cerca a vinda do diretor do INPE a Santa Maria, a reportagem assinada por Jaqueline Silveira, e que o Diário de Santa Maria está publicando em sua edição de hoje, que já está circulando. Confira:
Um centro diferente do sonhado
Convênio com o Inpe não trará estação terrena nem autonomia para a UFSM
O convênio que será assinado amanhã entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para a implantação do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais daqui está bem longe do sonho dos pesquisadores da UFSM.
Muitas das reivindicações defendidas pelos professores para acelerar o desenvolvimento do centro ficarão de fora do documento que será assinado pelo reitor Clóvis Lima e pelo diretor do Inpe, Gilberto Câmara. A instalação de uma estação terrena de rastreio de satélite no distrito de Pains, considerada o carro-chefe do centro na visão dos pesquisadores, foi barrada pelo Inpe. Por meio da estação, poderiam ser feitos levantamentos das áreas plantadas com arroz e soja de todo o Estado, oferecendo dados para o planejamento de setores como agricultura,entre outras pesquisas.
O convênio, segundo o vice-reitor Felipe Muller, contempla um protocolo de cooperação entre a UFSM e o Inpe para estudar a possibilidade de instalar a antena. Müller diz que os termos estabelecidos no convênio, que é de cinco anos, passaram por diversos órgãos da universidade e também pela avaliação dos pesquisadores.
– Acontece que sobre a estação, o Inpe não quis nem conversar. Foi uma decisão imposta por ele – afirmou a diretora do Laboratório de Ciências Espaciais da UFSM, Damaris Pinheiro.
Comparada à situação atual do centro, a professora diz que o órgão pouco poderá avançar, pois o convênio não garante nem equipamentos nem servidores. A única confirmação é da vinda de mais uma pesquisadora que é da cidade, mas trabalha em São José dos Campos, São Paulo. Já o vice-reitor se diz otimista. De acordo com ele, a partir da renovação do convênio poderão ser feitos mais investimentos no centro da UFSM. Hoje, a previsão do orçamento para 2007 é de R$ 938 mil para o funcionamento do local e apenas R$ 100 mil para investimentos. O ideal seriam cerca de R$ 1,5 milhão
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/.
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