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Não é bem assim. PT já admite negociar nome de candidato à Câmara, que não seja petista

Será que o PT está aprendendo? Ou segue o jogo de cena? (leia também a nota anterior a esta) O certo é que, pelo menos aparentemente, os petistas começam a mudar de idéia e já admitem procurar um nome de consenso para presidir a Câmara dos Deputados. O que implica, obviamente, que não precisa ser necessariamente do partido. Se houver sinceridade, é isso. Se for teatro, logo se saberá.

De qualquer forma, deve estar ainda na cabeça das lideranças do PT o que aconteceu em fevereiro de 2005. Na ocasião, os petistas – que levariam facilmente a Presidência da Câmara, se obtivessem um mínimo de entendimento interno – se dividiram entre Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG). Se alguém esqueceu o resultado, eu lembro: deu Severino Cavalcanti, o breve, com o apoio decidido de muitos que mais tarde se arrependeram mas aí a coisa já estava feita e o bode plantado no principal gabinete da Casa dos Deputados.

Pois, agora, sempre repetindo e supondo que não seja um mero jogo de cena, a lucidez pode estar tomando forma no PT. É o que deduzo da reportagem de Tiago Pariz, do G1, o portal de notícias das organizações Globo, que passo a reproduzir:

”GARCIA ADMITE QUE PT PODE ABDICAR DE DISPUTA NA CÂMARA
Presidente do partido reafirma que PT tem candidato, mas diz que negociará com aliados um nome consensual para presidir a Câmara

O presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, afirmou nesta segunda-feira (27) que o partido pode abdicar de ter um concorrente na disputa pela presidência da Câmara caso os aliados cheguem a um consenso acerca de um único nome.

“O PT não vai decidir sozinho. A eleição será uma discussão entre os aliados para encontrar um nome comum. Não há necessidade de conflito nesse debate”, disse Marco Aurélio após reunião de integrantes do Diretório Nacional com o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais).

O nome do PT é o líder do governo deputado Arlindo Chinaglia (SP), mas a postulação encontra resistência em outros partidos, como o PMDB, que elegeu a maior bancada e reivindica fazer o sucessor de Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

“O PT tem candidato e vai decidir se vai mantê-lo ou não depois. Isso vai depender da evolução do quadro político, até porque o PT nunca foi (intransigente nessa área)”, disse o presidente petista.

A argumentação dos petistas para disputar a Câmara baseia-se no fato de que o PMDB não poderia comandar as duas Casas do Congresso, já que o senador Renan Calheiros (AL) quer ser reconduzido ao cargo de presidente do Senado.

O Palácio do Planalto deseja que o PT não cause problemas na sucessão da Câmara por temer a repetição do episódio que levou à vitória de Severino Cavalcanti (PP-PE) em 2005. Na época, o PT lançou dois…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do “G-l”, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1365481-5601-3467,00.html.

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