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Novo governo. O problema não é saber do joio e do trigo. O problema é escolher o joio

O presidente Lula está na fase de montagem do novo governo. Especialmente do primeiro escalão – e do segundo, do terceiro etc. Não lhe faltam ofertas, de todos os partidos aliados no mandato inicial, e de outros que imaginam poder aderir agora.

E aí, bem, aí, vale tudo, especialmente das siglas mais subalternas (do ponto de vista numérico), para mostrar valor ao mandatário dos 58 milhões de votos. Todos querem uma boquinha, é a impressão mais do que evidente. E o que se vê, em Brasília, é uma verdadeira guerra, como conta o veterano jornalista Etevaldo Dias em sua página na internet.

“ET” fala inclusive de uma história, ainda dos tempos de Fernando Henrique Cardoso, que é exemplar, envolvendo parlamentares de Rondônia, para mostrar as relações políticas entre um Presidente que precisa de votos no Congresso, e os congressistas. Vale a pena ler:

Brasília vive dias de guerra por espaço no governo

Por que os políticos lutam com unhas e dentes para ocupar algum espaço no governo? A resposta simplista para alguns leitores será: para roubar. Em muitos casos pode ser verdade, mas não é regra geral. A resposta correta é “poder”.

O poder é o Viagra da política. Poder para influenciar sobre políticas públicas. Poder para fazer, desfazer, resolver, complicar, nomear, demitir, economizar e gastar. Ganhar prestígio pessoal, ser bajulado, ter mordomias. Poder para ser reeleito. Político trabalha desde o dia da posse pensando na próxima eleição.

Assim, o processo de decisão de um parlamentar obedece a seguinte ordem de interesses: base eleitoral; partido; estado e país.

Não peça a parlamentar eleito pelos ruralistas, por exemplo, que vote contra a renegociação da dívida agrária. Se ele for de partido que apóia o governo e a matéria não contrariar seus eleitores, não espere que vote com a oposição. Pedido de governador aliado sobrepõe ao interesse do governo federal. O interesse nacional só será relevante se não contrariar nenhum dos anteriores.

Certa vez em uma votação de uma etapa extremamente importante para a reforma da previdência, ainda no governo Fernando Henrique, toda a bancada de Rondônia votou contra o projeto. Um turista desavisado – usando expressão do escritor Nelson Rodrigues – anotaria no seu caderno: “Rondônia inteira é contra a reforma da previdência”.

Na verdade os parlamentares rondonienses tinham apenas o conhecimento superficial da matéria e não eram contra a reforma. Votaram contra a matéria porque o…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Etevaldo Dias na internet, no endereço http://blogdoet.blig.ig.com.br/.

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