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Opinião. Como tornar factível a obsessão lulista, que quer ver o Brasil crescendo 5% ao ano

O título desta nota deveria estar com um sinal de interrogação. Deveria. Mas preferi a ambigüidade. Afinal de contas, se trata de uma obsessão do presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva. Sim, e daí? Daí que todos os que de alguma maneira pensam a economia pátria encontram dificuldades para o cumprimento do objetivo, que a todos interessa.

Um dos que trata do assunto, trazendo informações e opiniões adicionais, é o jornalista Valdo Cruz, da Folha de São Paulo, na coluna “Pensata”. Aliás, no artigo, Cruz fala também da formação do ministério e do futuro do PT, entre outros temas. Confira:

”Como crescer

Luiz Inácio Lula da Silva deseja encontrar, nessa semana, a resposta para seu principal dilema no momento: como fazer a economia do país crescer acima de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) por ano. Reeleito e informado de que a taxa de crescimento não supera 3% ao final do ano, encomendou à sua equipe econômica medidas para sair da mediocridade.

A data de entrega foi marcada para amanhã, quando Lula vai reunir sua equipe para tratar do tema crescimento na Granja do Torto. No cardápio a ser apresentado ao presidente nada de cortes gigantescos de gastos públicos, apesar de eles estarem crescendo mais do que as receitas – uma bomba que precisa ser desarmada.

A estratégia, avalizada por economistas como o deputado Delfim Netto (PMDB-SP), é sinalizar uma redução das despesas a médio e longo prazo. Indicar que elas vão cair num ritmo gradual e constante nos próximos anos, abrindo espaço para mais investimentos públicos e desoneração de impostos.

Também não estará em discussão uma “paulada” nas taxas de juros, prescrita pela ala desenvolvimentista do governo tão logo Lula foi reeleito. O máximo que esse movimento causou foi uma blindagem em torno do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Hoje, na equipe econômica, é o nome mais certo no segundo mandato.

O fato é que esse governo, nos dois últimos anos, ficou praticamente imobilizado. Viveu à base de uma política feijão com arroz, deixando o Banco Central adotar uma política monetária austera que colocou a inflação abaixo dos 4% anuais. Mas não se mobilizou para colocar em prática um plano que desatasse os nós da economia brasileira.

Muita gente no governo preferiu o discurso simplista de que bastava derrubar a taxa de juros para que o país voltasse a crescer. Tudo bem, juros elevados são um grande impeditivo. Travam o país. Só que os juros caíram, ainda longe do mundo ideal, mas caíram, e a economia não deve crescer acima de 3% nesse ano.

É preciso mais do que isso. É preciso reduzir a carga tributária, hoje perto dos 40% do PIB, melhorar nossa infra-estrutura na busca de diminuir o custo Brasil e aumentar a capacidade de investimento do país. Tudo muito óbvio, descobrirá o presidente amanhã. A principal resposta, na verdade, não virá do plano a ser elaborado, mas da disposição política em implementá-lo.

Para tanto, será preciso enfrentar amigos e corporações, que pensaram pequeno quando estava em jogo o futuro do país e grande em demasia ao defenderem seus interesses pessoais…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, e outros textos sobre o assunto, pode fazê-lo acessando o portal da Folha Online, no endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult4120u1.shtml.

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