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Oposição. Governadores tucanos de estados “mais ricos” estão atrás de uma agenda conjunta

O risco é o de isolamento, penso eu, aqui do meu canto (nem sempre) humilde, é muito grande. Especialmente porque não há exatamente unanimidade entre os governadores eleitos pelo PSDB em 1º ou 29 de outubro. E também (por isso as aspas utilizadas no título) não se pode dizer que o Rio Grande do Sul, em assumida condição financeira falimentar, seja um estado “rico”. Mas a governadora eleita, Yeda Crusius tem-se colocado, o que é politicamente aceitável (embora se possa discutir eventuais ganhos administrativos), e para alguns desejável, lado a lado aos dirigentes dos estados melhor aquinhoados.

Não seria outra a razão, imagino, para a tentativa de Yeda, mesmo que, convenhamos, sem tanto cacife assim, de colocar-se lado a lado com Aécio Neves (Minas Gerais) e José Serra (São Paulo) no que seria uma proposta de “repactuação federativa” a ser apresentada aos demais governadores.

Para tratar desse e de outros temas, por certo, a governadora gaúcha eleita esteve em São Paulo, nesta quarta-feira, para um tete-a-tete com Serra. É sobre esse encontro que trata reportagem de Elizabeth Nunes, disponibilizada na página da Agência Estado, braço de internet do jornal O Estado de São Paulo que, muito provavelmente a está publicando em sua versão impressa desta quinta. Confira:

”Yeda conversa com Serra e FHC sobre agenda tucana
Dentre as medidas já discutidas, estão a redistribuição das receitas tributárias, e o estabelecimento de novos valores para o ressarcimento ao Estados da Lei Kandir

A governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), esteve reunida em São Paulo com o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), e com o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. Apesar de ter conversado separadamente com os dois – o encontro com Serra ocorreu na noite de terça-feira e com FHC na manhã desta quarta – o tema desses encontros girou em torno do fortalecimento do PSDB e da agenda consensual que os governadores da sigla pretendem encaminhar ao Congresso.

A agenda comum foi apresentada no dia 14 deste mês pelo governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Dentre as medidas já discutidas, estão a redistribuição das receitas de tributos concentrados em poder da União, que hoje representam 80% da massa tributária do País, o estabelecimento de novos valores para o ressarcimento aos Estados e municípios exportadores pelas perdas com a Lei Kandir, a transferência de recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e do Pasep para os Estados, unificação das alíquotas do ICMS, a descentralização da malha rodoviária e a conclusão da reforma tributária…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Estado na internet, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2006/nov/22/180.htm.

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