Precisamos fazer a lição de casa – por Maiquel Rosauro
“Não quero que ela saia, quero ver a Dilma sangrar”. Faz um ano que o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ex-candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves, exaltou seu objetivo para o segundo mandato de Dilma. A julgar pelas manifestações do último domingo, o senador tucano conseguiu mais do que o planejado.
É emblemática a vaia que Aécio Neves e Geraldo Alckmin receberam em São Paulo. Embora muitos tucanos e outros políticos de direita estivessem infiltrados nos protestos, a curiosa cena mostrou que a indignação do povo vai muito além do desgosto com o governo Dilma. O combate à corrupção, independente de partido, está no cerne da indignação dos brasileiros.
Embora o pedido de impeachment da presidente seja a grande reivindicação do povo na rua, não é a solução para os problemas do país. A queda de Dilma seria um golpe no jogo democrático, uma vez que ela venceu a eleição de forma legal. Também inexistem provas de que Dilma tenha cometido crime de improbidade administrativa.
De qualquer forma, são válidos os protestos contra corrupção e os pedidos de mudança na desgastada política nacional. A melhor forma de alterarmos este cenário é fazendo a lição de casa. Em outubro tem eleição e a revolução que o Brasil necessita tem que começar na urna, elegendo candidatos comprometidos com o nosso município.
Há na política pessoas honestas e com experiência na gestão pública. São estes candidatos que merecem nosso voto e, por consequência, as cobranças por um Brasil melhor.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: o excerto da foto (do protesto de domingo em Santa Maria) que ilustra esta nota é de Marcelo de Franceschi, publicada originalmente na página do Trançarua no Feicebuqui.
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