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Parlamento. Guias ensinam tudo aos deputados federais. Até como ter um gabinete “ampliado”

São dois os guias recebidos pelos deputados federais, ao assumir. Um está disponível na internet, bastando que se entre na página da Câmara. O outro, não. Este, por sinal, ensina de tudo, inclusive como ter um gabinete “enxuto”, com quatro funcionários; “básico” (com cinco) ou “ampliado” (sete). E, claro, como dividir os recursos (públicos) para pagar os assessores. Ah, e também sugere a disposição dos móveis no gabinete.

Geeeente!!!! Isso é verdade! Não estou mentindo. A menos, claro, que a reportagem de Rudolfo Lago, que a revista Istoé, que já está circulando em Santa Maria, esteja totalmente errada. Acho que vale a pena ler. Confira?

”Manual do político esperto
Dois livros entregues a cada deputado eleito detalham as mordomias e benesses dos parlamentares, que chegam a ganhar R$ 100 mil por mês

Os 513 deputados que se elegeram este ano estão chegando à Câmara com dois livros debaixo do braço. O menor tem 56 páginas e é ilustrado com belas fotos do Congresso Nacional. O outro, mais volumoso, tem 330 páginas. Ambos têm o mesmo objetivo: mostrar ao parlamentar o mundo de muitas mordomias e poucas obrigações que é o Congresso Nacional. Da leitura dos livros, fica-se sabendo que um deputado federal pode botar no bolso todo mês nada menos que R$ 65,8 mil. No final e no início do ano, ele acrescenta a essa soma mais R$ 38,4 mil. Nesses períodos, a caixa registradora pessoal de cada um poderá marcar cerca de R$ 100 mil.

O primeiro livreto é público. Seu conteúdo pode ser acessado no site da Câmara (www.camara.gov.br). De acordo com a publicação Informações Gerais ao Deputado Eleito, em seu capítulo intitulado “Remuneração”, o deputado recebe R$ 12,8 mil de salário mensal. Se não optar por morar em apartamento funcional, mais R$ 3 mil de ajuda de custo. Poderá, ainda, dispor de uma verba indenizatória de R$ 15 mil para despesas que vão do aluguel de um escritório em seu Estado a combustível para o carro. Conforme seja seu Estado, recebe uma cota mensal para comprar passagens aéreas – para um deputado do Acre são R$ 15,7 mil. O curioso é que mesmo os deputados do Distrito Federal, que não precisam de avião para ir a Brasília, ganham por mês R$ 4,1 mil. E, finalmente, R$ 15 mil para reprodução de documentos. Para alguns desses valores, o deputado precisa comprovar despesas apresentando nota. “Para evitar a recusa de notas fiscais, faz-se necessário conhecer mais detalhes das normas vigentes”, recomenda o manual. Para contratar funcionários, terá R$ 50,8 mil mensais.

O outro livro detalha melhor o que cada um dispõe para montar o gabinete e contratar funcionários. É o Manual do Gabinete Parlamentar. Esse não tem acesso público. Ele chega a sugerir como compor o gabinete com a verba que recebe para contratar assessores. “Por ser um escritório de serviços, acreditamos que os servidores são o principal bem de um gabinete parlamentar”, diz o guia. O texto sugere…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando a página da revista Carta Capital na internet, no endereço http://www.terra.com.br/istoe/1935/brasil/1935_manual_do_politico_esperto.htm.

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