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Preliminar. Yeda não assumiu ainda. Mas já sentiu o amargo gosto da primeira derrota

A governadora eleita Yeda Crusius jogou duro. Deixou muito claro que queria ver aprovada emenda redutora do reajuste de despesas do Poder Judiciário e do Ministério Público, já no projeto de orçamento do Estado para 2007. Fez absoluta questão de dizer que não há recursos para cumprir o que está no documento a ser apreciado pela Assembléia Legislativa e votado, provavelmente, na próxima semana.

Não adiantou. Sequer surgiram assinaturas de deputados em número suficiente para apresentar a proposta que ela, e o PSDB, defendiam. Faltou apoio de partidos aliados dela no futuro governo. Aliás, como fica agora? Ela vai jogar mais duro ainda com as siglas com as quais espera ter compromisso? E vai também cumprir o que declarou anteontem, de que não adiantava votar aumentos se não houvesse dinheiro e, portanto, ela não faria (fará?) os repasses, se o troco não existir?

É!!!! A situação não está mansa, convenhamos. E olha que o mandato sequer começou. Isso acontece apenas em 1º de janeiro e a equipe de governo ainda não foi anunciada. Enquanto se reflete sobre isso, leia a notícia a respeito da decisão de ontem da Assembléia Legislativa, em reportagem publicada pelo ClicRBS, com informações da AL e de Zero Hora, que também traz o tema em sua edição de hoje. Confira:

”Yeda sofre sua primeira derrota na Assembléia Legislativa
Cortes nos reajustes do Judiciário e do Ministério Público não foram obtidos

A governadora eleita Yeda Crusius teve a sua primeira derrota na Assembléia Legislativa. As assinaturas necessárias à apresentação de uma emenda ao Orçamento de 2007 não foram obtidas. Na reunião extraordinária que se estendeu até a noite desta quinta-feira, os porta-vozes da tucana fracassaram na tentativa de reduzir as despesas dos poderes para o próximo ano. Eles não conseguiram convencer o Judiciário e o Ministério Público a ceder nas suas previsões orçamentárias para o próximo ano.

O relator da proposta orçamentária de 2007, Ruy Pauletti (PSDB), tentou até o último momento sensibilizar PDT, PTB e PP – aliados do futuro governo – a rubricar uma emenda que mudasse o percentual de correção das despesas do Judiciário e do Ministério Público. Precisava do aval de sete dos 12 parlamentares. Só conseguiu quatro. A Comissão de Finanças da Assembléia aprovando o texto sem acordo que, se fosse sacramentado, resultaria em uma economia de R$ 125 milhões no próximo ano. O orçamento do Judiciário e do Ministério Público foi aprovado com uma correção de 3,8% sobre o que foi orçado para 2006.

Apesar de ainda não haver acordo para apresentação de emenda garantindo a redução dos índices de 3,8% para 3% no reajuste orçamentário dos poderes, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Fernando Záchia (PMDB), afirmou que 88% das diretrizes do Pacto pelo Rio Grande estão atendidas no Orçamento. Depois de um longo dia de negociações, a definição de votar a peça orçamentária como está ocorreu apenas no início da noite (desta quinta).

– A Assembléia não pode incorrer nesse erro de sair daqui sem ter discutido o assunto. Vamos sofrer um desgaste que não vai honrar o Parlamento gaúcho como merece – tentou argumentar Ruy Pauletti.

Entre as modificações ao texto original apresentado pelo governo estadual e que foram aprovadas pelos 12 integrantes da…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de notícias do ClicRBS na internet, no endereço http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?tab=00002&newsID=a1354790.htm&subTab=00235&uf=1&local=1&l=&template=2503.dwt&section=Not%EDcias.

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