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Saída de cena. “Alemão”, porta-voz da centro-mais-que-direita se aposenta e petistas festejam

Sem mandato e sem a presidência nacional do PFL, cargo que pretende deixar em maio do ano que vem. Esse é o futuro próximo do senador Jorge Bornhausen, o líder da oposição mais detestado pelos petistas – que o consideram de extrema-direita, quase beirando o fascismo. Um dos mais dignos representantes do regime militar.

Quem escreve sobre essa circunstância que tanto alegra aos petistas (todos os que conheço, ao menos, e também as lideranças maiores do partido, que não dizem, mas pensam) é o colunista Etevaldo Dias, na página que mantém na internet. A seguir:

PT perderá seu mais ferrenho adversário

O governo Lula até maio do próximo ano estará livre de seu crítico mais contundente, ácido e impiedoso: o senador Jorge Bornhausen. Em fevereiro termina o mandato de Bornhausen como senador e em maio, já decidiu, deixará a presidência do PFL. Sem a força do mandato, sem a presidência do partido, Bornhausen vai perder poder de fogo para alegria do PT e tristeza da centro direita de quem era o principal porta-voz.

Bornhausen não se candidatou à reeleição para o Senado, seu atual mandato termina em fevereiro, e deixará a presidência do PFL em maio, quando será eleita a nova direção do partido. Ele deverá aceitar a presidência do Instituto Tancredo Neves centro de estudos e análises do PFL, cargo que lhe dará algum prestígio partidário e nenhum poder político.

Adversário visceral do PT nunca deixou que o partido se aproximasse de Lula. Causou polêmica sua declaração no auge das denúncias do mensalão de que o Brasil precisava se “livrar desta raça”, referindo-se ao PT. Expressão que foi tomada como racista, mas Bornhausen se defendeu dizendo que se referia a palavra raça para designar “bando” como uma parcela de desonestos dentro do PT.

O “Alemão” como Bornhausen é conhecido no meio político, exerce uma liderança forte dentro do PFL, não deixou que divergências internas comprometessem a unidade do partido. Seu último ato neste sentido atingiu Roseana Sarney, candidata derrotada ao governo do Maranhão, que bandeou para Lula na tentativa de salvar sua eleição.

Bornhausen não teve condescendência com a filha do seu grande amigo Sarney: ou ela se desligava do PFL ou seria expulsa. Roseana formalizou sua saída do partido na tarde de ontem (quarta), depois de toda uma vida de militância partidária.

O PFL não fez feio nas últimas eleições, embora tenha conseguido eleger um único…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Etevaldo Dias na internet, no endereço http://blogdoet.blig.ig.com.br/.

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