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Coalizão 2. Ao fechar com PMDB, Lula esqueceu da língua ferina do deputado eleito Ciro Gomes

Governo de coalizão também é isso aí. Pelo menos no entender do ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro. Ele preferiu utilizar a expressão “fogo fraterno”, ao se referir às críticas feitas pelo deputado federal do PSB, supereleito pelo Ceará, e ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes.

Como se sabe, Ciro não tem papas na língua. E soltou o verbo contra o PMDB, parceiro preferencial escolhido pelo próprio Lula. A quem, aliás, o ex-ministro leva livre. De qualquer forma, antes mesmo de tomar jeito, o governo de coalizão enfrenta problemas (pequenos? Sabe-se lá) no seu próprio interior.

A propósito do que disse Ciro, e das palavras de Tarso, confira a reportagem de Lisandra Paraguassu, da Agência Estado, o braço de internet do jornal O Estado de São Paulo:

”Para Tarso, críticas de Ciro ao governo é ´fogo fraterno´
O ministro disse que Ciro Gomes, que criticou a aliança com o PMDB, é um “companheiro” e que, em uma “frente plural” as críticas são naturais

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, classificou nesta sexta-feira como “fogo fraterno” as críticas feitas pelo ex-ministro e deputado eleito Ciro Gomes (PPS) à política econômica e à aliança do governo federal com o PMDB, em entrevista a duas emissoras de rádio em Fortaleza .

“O que o Ciro falou é fogo fraterno. O Ciro é um companheiro nessa frente política. Numa frente plural é natural (as críticas). Temos que encarar essa divergência com naturalidade”, disse o ministro, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada. O ministro disse que o governo não responderá as críticas de Ciro e acrescentou que o deputado será um grande companheiro para governo.

O ministro disse ainda que o presidente Lula pretende apresentar aos partidos que integrarem o governo de coalizão as medidas para garantir o crescimento. “No momento em que o presidente Lula tiver todas as medidas, vai chamar os partidos da coalizão para apresentar o programa para eles”.

Segundo Tarso, Lula considerou uma notícia extremamente importante politicamente o fato de que o PMDB tenha aceitado essa relação programática do governo de coalizão. “Obviamente, o maior partido da coalizão tem uma função definidora do seu caráter”, destacou o ministro.

Tarso disse que “o governo tem a convicção de que é necessário ter um grande partido centrista articulado nacionalmente para ter estabilidade para governar seja que tipo…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Estado na internet, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2006/dez/01/148.htm.

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