Coluna Observatório. Aplauso, enfim!
Pode-se ter restrições ao trabalho dos edis santa-marienses. Esta coluna tem. Sobretudo no que se refere ao debate político. Quando existe, é histriônico e mal-humorado, sem acrescentar qualquer coisa de interessante. O discurso, na média, é batido, atrasado, muito mais mirando as lentes da TV Câmara do que objetivando o conjunto da sociedade.
Inclusive por essa razão, quando há algo a ser elogiado, precisa ser feito. Até para que se ressalve o que existe de bom no parlamento. Assim, se pode dizer que o ano terminou bem. Ao menos dois projetos devem ser destacados.
Um é o de Tubias Calil (que pode, é do jogo, estar pavimentando sua campanha à reeleição), que proíbe a contratação de parentes em cargos de confiança, pelos vereadores. Aprovado por unanimidade dos presentes, com a concessão (facilitadora da aprovação) de prazo para o término da prática nefasta, tem o merecido aplauso da comunidade.
O outro é de origem executiva, o da redivisão territorial. É necessário que se realce o trabalho de três edis: Cláudio Rosa, Sérgio Cechin e Vilmar Galvão, que se propuseram a discutir exaustivamente com a comunidade. E conseguiram o inédito, até onde a memória deste colunista registra: mudar a proposta inclusive com a concordância da prefeitura e em benefício de um acordo que levou em consideração a opinião popular.
Então, só o que se espera de 2007, é que esses exemplos frutifiquem. Menos discurso vazio e demagógico, mais discussão em favor da sociedade. É um desafio e tanto. Mas viável. Ou não?
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