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Conselho Político. Lula e a reunião com siglas da coalizão. São oito confirmadas, até agora

O Conselho Político do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva se reúne pela primeira vez amanhã, quarta-feira. E embora tenha se esboçado nesta segunda-feira uma possibilidade de acordo entre PMDB e PT (os maiores partidos a compartilhar poder no segundo mandato), o encontro inicial da instância criada para discutir as linhas do segundo mandato terá que tratar de um tema crucial: a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados.

É claro que as lideranças das siglas (e são oito, por enquanto, as que integram o alto comando político do governo) venham com o trololó de que este é um assunto do Congresso e, portanto, não deve ser tratado em nível de Executivo. Uma pinóia. Na verdade, é fundamental para Lula ter dirigentes com ele afinados no parlamento. Semana passada, por comportamento obtuso da chamada “base aliada”, se elegeu um deputado do PFL (a oposição entre as oposições) para conselheiro do Tribunal de Contas.

Portanto, o caso será tratado, sim, no tal de Conselho Político. Por mais que venham com conversa fiada. Aliás, sobre o encontro, o que de melhor encontrei, em informação e análise, foi a reportagem de Cida Fontes, da sucursal brasiliense do jornal O Estado de São Paulo, e que é reproduzida pela Agência Estado, o braço de internet do jornalão paulista. Dê você mesmo uma lida:

”Conselho político de Lula será criado em meio a disputa
Presidente reunirá aliados que disputam cargos e fará apelo por consenso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai instalar na quarta-feira o conselho político do governo em meio a uma disputa aberta de seus aliados, sobretudo do PMDB e do PT, por cargos no ministério e pelo comando da Câmara. Aos presidentes dos oito partidos convidados para a reunião no Planalto, Lula fará um apelo em favor do consenso, necessário para viabilizar o governo de coalizão.

Mas a disputa parece longe de acabar. O PMDB da Câmara reclama que a cota do partido é controlada pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP), que não abrem espaço para os deputados. Na condição de principal parceiro do governo no Congresso e imprescindível nas votações de interesse do Planalto, o PMDB não esconde seu apetite por melhores postos.

O PMDB reivindica seis pastas importantes que, juntas, somam R$ 74,7 bilhões do Orçamento em 2007 e esse apetite tem assustado os aliados. “O presidente vai arbitrar essa discussão e ele sabe da importância estratégica do PT”, disse o líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), acrescentando que o PMDB não pode fazer imposições nem ir para o confronto. “Não acredito em conflitos dessa natureza, pois seria ridículo. Tudo isso faz parte das tensões normais por espaço de poder”, atestou. Já o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), entende que a composição do ministério não deve ser tratada de forma conjunta por Lula na reunião do Conselho Político. Mas individualmente com os partidos que compõem sua base política.

“Espero que isso não seja discutido. Cuidar de cargos no Conselho seria inadmissível”, completou o peemedebista. Segundo ele, Lula deve aproveitar a reunião para…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Estado na internet, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2006/dez/11/62.htm.

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