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Decepção. De 67 processos abertos por CPI, 54 serão arquivados. Condenações? Só quatro

Desapontamento. Digamos que essa palavra pode servir muito bem ao sentimento que toma conta do cidadão ao perceber que, depois de uma barulheira danada, os deputados acabaram por escolher o silêncio, para não dizer outra coisa em relação à CPI dos Sanguessugas – que chegou a ser moeda de uso eleitoral, não faz nem dois meses.

O rabalho do Conselho de Ética da Câmara terminou seu trabalho nesta quarta-feira. E a impressão, fazendo um rápido balanço, é que parece nada ter acontecido. Afinal, foram 67 processos abertos. Só uma dúzia acabou concluída e resultando na condenação de quatro – os oito outros foram absolvidos, inclusive o gaúcho do PP, Érico Ribeiro, que não se reelegeu. E os demais 55? Foram arquivados. Por falta de tempo. Vê se pode. Ah, e como desses mais de 50 só um parlamentar se reelegeu, apenas ele corre risco de ver o processo reaberto. Há!Há!Há! Quem acredita nisso? Eu, não.

Para tentar entender o que aconteceu, e se isso não for possível ao menos para ter as informações mais atualizadas, leia a reportagem de Leandro Colon, do G1, o portal de notícias das “Organizações Globo”, e que tem base em Brasília. A seguir:

”SANGUESSUGAS: CONSELHO ABSOLVE OITO E CONDENA QUATRO
Condenados não serão cassados porque não se reelegeram. João Corrêa (PMDB-AC), que fez greve de fome, foi absolvido.

O Conselho de Ética da Câmara terminou nesta quinta-feira (21) a votação dos processos contra os deputados acusados de envolvimento com a máfia dos sanguessugas com oito absolvições e quatro condenações.

Dos 67 processos abertos, o conselho concluiu apenas 12, dos quais 11 foram votados em rápidas sessões nesta quinta. Dos restantes, 54 serão arquivados porque os deputados acusados não estarão na Câmara a partir de 2007. A exceção é o caso de João Magalhães (PMDB-MG) que, por permanecer na Câmara, poderá ter seu processo reaberto na próxima legislatura.

O placar final das votações ficou em oito absolvições e quatro condenações. O último julgado foi José Divino (sem partido-RJ), considerado culpado pelo Conselho de Ética. Além dele, outros três tiveram o pedido de cassação aprovado: Nilton Capixaba (PTB-RO), Lino Rossi (PP-MT) e Cabo Júlio (PSDB-PA). Os quatro condenados, no entanto, não correm qualquer risco de cassação. É que o Congresso entra em recesso nesta sexta (22), retornando aos trabalhos na próxima legislatura, em fevereiro, e esses parlamentares não poderão ser julgados em plenário porque não foram reeleitos para 2007.

Absolvições

Ainda nesta quinta, o conselho absolveu sete deputados: Wellington Roberto (PL-PB), Wellington Fagundes (PL-MT), Pedro Henry (PP-MT), Marcondes Gadelha (PSB-PB), João Corrêa (PMDB-AC), Laura Carneiro (PFL-RJ) e Érico Ribeiro (PP-RS). Na semana passada, a deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT) já havia sido inocentada.

Wellington Roberto, Wellington Fagundes, Henry e Gadelha foram reeleitos para 2007, assim como João Magalhães, que não foi julgado nesta quinta. Os demais absolvidos não estarão mais na Câmara em 2007. Embora quatro dos cinco reeleitos tenham sido inocentados pelo conselho, o regimento da Câmara determina que o plenário ratifique a decisão em 2007, hipótese considerada politicamente improvável. Já o processo de Magalhães não está na pauta, mas, como ele permanece em 2007, poderá ser reaberto na…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do “G-l”, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1396465-5601,00.html.

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