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E agora, governadora?! Após a superderrota, reação de Yeda Crusius chega a assustar

O que me preocupa, como cidadão gaúcho, não é sequer a confusão instalada no governo que ainda não assumiu – o que deverá acontecer na próxima segunda-feira. Nem mesmo o fato de, a três dias da posse, o secretariado como um todo e os principais cargos de segundo escalão não terem titulares definidos.

Na verdade, me atemorizo é com a reação da governadora eleita, na entrevista concedida logo após a superderrota na Assembléia Legislativa – que rejeitou todas as propostas apresentadas pela equipe de Yeda Crusius. E, especialmente, o tom – entre o arrogante e ameaçador – que ela deu à voz ao responder ao questionamento dos repórteres.

Me é impossível descrever com palavras a forma como a questão foi colocada. Nem parecia que o conjunto de medidas fosse importante – e era. A governadora passou-me a impressão de que estava falando algo como: “ok, ok, vocês não quiseram fazer do jeito que propus, então vou fazer de outro, que será pior”. Mmmmmm… complicado, muuuito complicado. Tomara que eu esteja enganado, e tudo não tenha passado de uma reação naturalmente emocional. E não passe disso. Ou, do contrário, estamos diante de uma postura de conteúdo autoritário poucas vezes percebido neste estado.

Em todo caso, leia como o ClicRBS, o braço de internet do grupo RBS, noticiou a derrubada dos projetos e a reação da governadora, em nota publicada no final da tarde de hoje:

”Assembléia derruba pacote de Yeda Crusius
Governadora eleita disse que não se sentiu derrotada

O pacote de medidas proposto pela governadora eleita Yeda Crusius foi rejeitado nesta tarde pela Assembléia Legislativa. A decisão foi comemorada pela maioria dos deputados no final da sessão extraordinária na Assembléia Legislativa, na tarde desta sexta-feira.

Yeda disse que não se sente derrotada com a não aprovação do pacote. Para ela, ou todo programa era aprovado, ou ele não serviria para o governo.

– A Assembléia tem autonomia e liberdade. Não quer ser co-responsável pelo aumento de impostos. Deixa que a partir de 1º de janeiro a gente tenha os instrumentos para fazer as mudanças que a gente se comprometeu – disse Yeda.

A governadora também afirmou que sabe que não terá condições de pagar todo o funcionalismo, o governo terá de estabelecer prioridades.

– Seria menos custoso para a sociedade se a Assembléia tivesse entendido que temos que ter mudança estrutural – afirma. Embora seja da aliança, o vice-governador eleito Paulo Feijó também comemorou a não aprovação do…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do ClicRBS na internet, no endereço http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?tab=00002&newsID=a1385332.htm&subTab=00235&uf=1&local=1&l=&template=2503.dwt&section=Not%EDcias.

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