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Esqueça. Congresso vai aprovar a reforma política? Psssss. Conversa pra boi dormir!

Fidelidade partidária, financiamento público de campanha, fim do voto proporcional (votação em listas fechadas sozinhas ou combinadas com algum tipo de voto distrital), entre outras medidas constantes de uma reforma política digna deste nome.

Quem acredita nessa possibilidade, pode ir tirando o cavalinho da chuva. O futuro Congresso, e menos ainda o atual, não vai aprovar nada minimamente significativo. E por quê? Simples: corporativismo e defesa do próprio espaço. Os que lá estão, ou para lá vão, permanecem ou conquistaram vaga com base no processo atual. Que os interessa, como donatários da expressão fisiológica reinante no parlamento.

É evidente que se trata de pensamento majoritário, ainda que não total. O problema é que os que efetivamente gostariam de mudanças são claramente minoritários. E correm risco de falar, ou até esbravejar, para o vento. Quem trata disso com muita propriedade, e ouvindo várias pontes, é Rodrigo Pereira, que assina reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de São Paulo. A seguir:

”Reforma política não deve passar, prevêem partidos
Fisiologismo é um dos entraves citados durante debate com representantes de PFL, PMDB, PT, PSDB e PPS

Representantes de cinco partidos – tanto governistas quanto de oposição – avaliaram ontem que, apesar de fundamental, a reforma política não deve sair no próximo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No seminário Reforma Política Já, eles concluíram que, apesar de os partidos terem propostas em comum, o caráter personalista da política brasileira alimenta a negociata entre o Legislativo e o Executivo e a reforma, por ameaçar esse fisiologismo, não é interessante nem para Lula, nem para os parlamentares.

‘Para aprovar a reforma política é preciso derrotar o balcão de negócios que é o Congresso Nacional’, disse o senador Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL. ‘Esse balcão de negócios é a grande barreira que existe para a reforma política e outros projetos de lei’, acrescentou. Além dele, o seminário, promovido pelo Centro de Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), teve a participação dos deputados reeleitos José Eduardo Martins Cardozo (PT) e Michel Temer (PMDB) e dos deputados eleitos Sylvio Torres (PSDB) e Arnaldo Jardim (PPS), todos de São Paulo.

Para Bornhausen, se os presidentes da República e da Câmara não quiserem, a reforma não sai e a demora de Lula em divulgar os nomes de seus novos ministros seria um grande indicativo de que se repetirá, no segundo mandato, a política de cooptação que teria vigorado no primeiro e culminado no esquema do…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal O Estado de São Paulo na internet, no endereço http://www.estado.com.br/editorias/2006/12/05/pol-1.93.11.20061205.1.1.xml.

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