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Lula festeja. PMDB adere ao projeto de governo de coalizão. Houve (quase) unanimidade

A decisão do Conselho Nacional do PMDB foi por aclamação. Mas não foi unânime. Dos 65 presentes ao encontro desta quinta-feira, uma voz foi distoante: Jarbas Vasconcellos, ex-governador e senador eleito por Pernambuco, se posicionou contrário à participação do partido no governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Em todo caso, os peemedebistas formalizaram sua posição favorável à proposta de sete pontos previamente tratados com o Presidente e que se constituem na base determinante para a opção histórica feita pela sigla. E que deixou muito faceiro Lula, com certeza.

Agora, com o comunicado oficial, resta ver o que acontecerá. Mas, é o que se diz e escreve, o PMDB passará a comandar um mínimo de quatro, podendo chegar a cinco ministérios. E, o que é melhor, na opinião de muitos peemedebistas, as pastas virão com “porteira fechada”. O que significa isso? Exemplo: se o PMDB assumir o ministério dos Transportes, o ocupará por inteiro, tendo o direito de nomear todos os Cargos de Confiança. Entre os quais o diretor geral do DNIT, hoje ocupado pelo santa-mariense Hideraldo Caron.

É! Como se vê, vem muita discussão por aí. Mas, enquanto isso não ocorre, confira a reportagem de Leandro Colon, da sucursal brasiliense do G1, o portal de notícias das organizações Globo:

”PMDB APROVA PARTICIPAÇÃO NO GOVERNO DE COALIZÃO DE LULA
Conselho Nacional do partido aprovou proposta por aclamação da maioria dos 65 membros nesta quinta; único voto contrário foi o do senador eleito Jarbas Vasconcelos (PE)

O Conselho Nacional do PMDB aprovou nesta quinta-feira (30) a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o partido integre o governo de coalizão no segundo mandato petista. Com a decisão do Conselho, o partido adere em bloco ao governo e não apenas em parte, como no primeiro mandato de Lula.

Participam do conselho integrantes do PMDB que já assumiram alguma função política em nome do partido: ex-presidentes da República, do Senado, da Câmara, governadores e ex-governadores, líderes e ex-líderes no Congresso, e o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (AL). Ao todo, são 65 membros.

A aprovação ocorreu por aclamação da maioria do conselho. A exceção foi o senador recém-eleito Jarbas Vasconcelos (PE), que registrou voto contrário.

O presidente do PMDB, deputado federal Michel Temer, telefonou na tarde desta quinta para o ministro Tarso Genro, a fim de informá-lo sobre a decisão do partido. Tarso respondeu que ligaria para o presidente Lula, que está na África.

O clima era de unidade na reunião, realizada no auditório Petrônio Portella, no Senado. Sentaram-se à mesma mesa, no comando do encontro, Temer, Renan Calheiros, o senador José Sarney (AP), o ex-governador paulista Orestes Quércia, os governadores do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, e de Santa Catarina, Luiz Henrique, o senador recém-eleito Jarbas Vasconcelos (PE), entre outros. “O que nos leva a apoiar essa proposta de coalizão é a disposição do presidente de Lula de fazer empenhos fundamentais para o crescimento do país”, afirmou Quércia, em discurso.

A cena seria considerada impossível há alguns meses, quando o próprio Quércia, além de Temer, Rigotto e Luiz Henrique eram contra a participação do PMDB no governo Lula e defendiam uma candidatura própria à presidência da República, contra a aliança de Renan e Sarney com Lula.

Temer chegou a apoiar Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à presidência, no segundo turno. Convidado para uma reunião com Lula após as eleições, o presidente do partido recuou e deu sinais de que aceitaria defender o apoio do PMDB ao governo.

Aliado fiel de Lula, Sarney comemorou em seu discurso o resultado do encontro. “Nunca vi nesses anos todos do PMDB uma reunião como esta, em…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do “G-l”, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1370004-5601-3789,00.html.

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