Novo governo. Incertezas em torno de nomes do primeiro escalão. E da data da divulgação

É natural a ansiedade. Sempre foi assim, desde sempre, à época em que se forma um novo governo. Há os que querem apressar, para se garantir (ou saber se estão garantidos). E existem os que preferem a postergação, para se cacifar melhor. O juiz disso, na verdade, é de quem tem a caneta, o que nomeia. No caso, o Presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Em todo caso, segundo se percebe dos movimentos presidenciais, alguns fatores serão determinantes para a escolha dos integrantes do novo primeiro escalão. Um deles é a eleição para as presidências da Câmara e do Senado. Mas há pelo menos outro, e muito importante, segundo a opinião de Carlos Lopes, Luciana Otoni e Rodrigo Ledo, analistas da “Santafé Idéias”, em reportagem da página Último Segundo. E tem a ver com propostas para a área econômica. Acompanhe:

”Lula concilia entendimento com partidos e agenda do crescimento

A partir desta semana o presidente Lula se dedicará mais intensivamente à formação de seu novo governo, derrubando a hipótese de deixar a tarefa para o início de 2007. O presidente quer anunciar pelo menos alguns novos nomes ainda este ano, e para isso terá conversas com o PCdoB, PSB, PV e PRB. Fora do Palácio do Planalto, o PDT se reúne para discutir a participação no governo. A agenda presidencial, no entanto, segue com o foco do crescimento econômico, com destaque para medidas fiscais e sobre investimentos.

O presidente Lula coordena a definição de nomes para os ministérios ouvindo os integrantes do futuro conselho político e ministros. Durante os primeiros dias da semana, Lula recebe representantes do PCdoB e do PSB, do PV e do PRB, partido que integrou a coligação eleitoral, ao qual pertence o vice-presidente José Alencar. O termo das conversas não será igual para todos. O PSB, por exemplo, está satisfeito com os dois ministérios que possui, da Ciência e Tecnologia e da Integração Nacional, mas esta segunda pasta é cobiçada pelo PMDB.

Já o minúsculo PCdoB, que ocupa o Ministério do Esporte, pleiteia a manutenção da pasta e quer continuar na presidência da Câmara dos Deputados – na figura do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) -com as bênçãos do Palácio do Planalto, o que significa maior intervenção do presidente Lula nas disputas do Legislativo, pois PMDB e PT manifestam a disposição de lutar pelo comando da Casa.

Nos próximos dias, o clima eleitoral deve ser reforçado na Câmara, onde petistas e peemedebistas vão reafirmar a pretensão de indicar o futuro presidente. No PT, o pré-candidato é o…”

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do “Último Segundo” na internet, no endereço http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/brasil/2613501-2614000/2613501/2613501_1.xml.