Novo governo. Sutileza não é exatamente uma característica da governadora Yeda Crusius
Não tive acesso, ainda, aos jornais que começam a circular daqui a pouco, nesta terça-feira. Desconheço, portanto, o que os colegas possam ter comentado acerca da entrevista concedida (aliás, solicitada por ela própria, como eu ouvi, às 2 e pouco da tarde, na Rádio CDN) pela governadora eleita Yeda Crusius, ao jornalista Lasier Martins, na Rádio Gaúcha.
Mas uma coisa eu sei, e vou dizer agora, antes que me cobrem mais tarde: a governadora tem todo o jeito de que vai se complicar com os profissionais independentes. Vou repetir: independentes. E mais: terá certamente problemas com seus parceiros de consórcio governamental. A forma, não tem outra palavra, irônica como se referiu às reuniões dos partidos na Assembléia Legislativa, e mesmo às queixas de alguns partidos, inclusive aos que faze parte da coligação que a elegeu: o PSDB, ao qual ela é filiada, e o PFL, do qual faz parte o vice-governador, Paulo Feijó.
Aliás, pelo que foi possível interpretar da entrevista da governadora, ao PFL restará um papel terciário, no máááximo, em seu governo. E ao PSDB, por mais que tenha cinco nomes no primeiro escalão (ainda que não secretários, necessariamente), sobrará um papel subalterno. Resumindo: encrenca, da grossa, a caminho.
Mas, enfim, a idéia é torcer para que tudo dê certo. Afinal, se der, os gaúchos é que ganharão. Mas pressinto que tempos difíceis, até ásperos, vêm por aí. Queira Deus (ah, deixa Ele fora disso), queira quem quer que seja, que tudo comece e termine bem. E, pra finalizar, estou curiosíssimo para saber quem serão os integrantes do pelotão de elite da comandante Yeda.
Enquanto ela não revela seus nomes, o que deverá, taaalvez, ocorrer na próxima semana, leia um resumo da entrevista concedida ao programa Gaúcha Repórter, na tarde desta segunda-feira, e que o ClicRBS transformou na reportagem a seguir:
Yeda Crusius diz que PSDB deverá ter cinco secretarias
Anúncio dos escolhidos para governo deve ocorrer na próxima segunda
Em entrevista ao programa Gaúcha Repórter, da Rádio Gaúcha, a governadora eleita Yeda Crusius reiterou que, por enquanto, só estão definidas a secretaria da Fazenda, que terá à frente Aod Cunha (PSDB), e a Casa Civil, com Fernando Záchia (PMDB). Foi confirmado ainda Mauro Sparta (PSDB) para ser secretário adjunto da Casa Civil. Ela acrescentou que, ao todo, o PSDB deverá ter cinco secretarias. Os nomes dos indicados para fazer parte do governo deverão ser revelados na próxima segunda-feira. Yeda destacou ainda que poderão ocorrer atrasos na divulgação dos integrantes de sua futura administração.
A última pasta a ter seu comandante escolhido será a da Segurança, conforme a governadora eleita. Sobre os descontentamentos do PFL e PSDB, Yeda brincou:
É insaciável a vontade dos políticos de participar de todas as conversas.
Em seguida, ela disse que o PFL terá primeiro, segundo e terceiro escalão. Contudo, ela deixou escapar que a vaga do partido poderá se restringir a do vice-governador, Paulo Feijó (PFL). Ao ser indagada diretamente sobre se um integrante do PFL terá uma pasta, a governadora eleita afirmou que “possivelmente sim”
.
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, e ainda ouvir o conteúdo da entrevista à Rádio Gaúcha, pode fazê-lo acessando a página do ClicRBS na internet, neste quilométrico endereço http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?tab=00002&newsID=a1363975.htm&subTab=00235&uf=1&local=1&l=&template=2503.dwt§ion=Not%EDcias.
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