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Prognóstico. Escolha de presidentes do Senado e da Câmara, teste para governo de coalizão

O site “ABC Politiko” é especializado em Poder, no sentido mais amplo do termo. E tem, ao lado de muitos articulistas, também sua própria opinião. Ela é expressa na seção “Cenário Político do Brasil”.

É exatamente dali que retiro o texto publicado nesta terça-feira e que trata, objetivamente, do que significa, para o próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a eleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. E traz o que acontece nos bastidores, acompanhado, claro, da análise e da opinião dos jornalistas e colaboradores da publicação.

Entendo que vale a pena ler. Afinal, muito se está jogando neste momento em que se encerra uma legislatura muito atrapalhada, para dizer o mínimo, pelos escândalos. E que, se imagina, possa melhorar muito. Quanto mais não seja porque, ao contrário de outras épocas, a população começa a ficar mais de olho. Se é que isso é possível.

Leia e conheça, então, a opinião do site:

”PMDB e PT negociam acordo no Congresso

A situação do PMDB na disputa pelas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal pode se complicar em função do quadro que está sendo estabelecido a partir das negociações entre os aliados, principalmente o PT. Na Câmara, o partido tem a maior bancada e teria, teoricamente, o direito de indicar o presidente, se fosse seguido o critério da proporcionalidade. As negociações, no entanto, colocam na pauta um acordo com o PT, que indicaria o presidente em troca de apoio à candidatura de Renan Calheiros no Senado e de uma cota maior de cargos no governo federal. Esta seria uma solução “ideal” para os dois principais partidos da “coalizão” formada no novo governo.

Já no Senado a situação não caminha tão tranquilamente. O PFL lançou a candidatura de José Agripino e articula com o PSDB uma trincheira de resistência da oposição. Tanto o PFL quanto o PMDB disputam a hegemonia da Casa, com a tentativa, inclusive, de tomar senadores de outras bancadas para formar a maioria. O risco ao qual o PMDB está exposto é o de entregar a Câmara para o PT e perder a eleição no Senado – uma hipótese que nós avaliamos, até o momento, como remota.

A complexidade da situação, no entanto, não está apenas na negociação envolvendo PT e PMDB. O quadro pode se agravar, principalmente na Câmara, por conta da possibilidade de uma movimentação do baixo clero que leve a uma derrota do candidato da coalizão. Nunca se deve esquecer o exemplo da eleição de Severino Cavalcanti. O risco de uma surpresa existe exatamente porque PMDB e PT têm tratado a eleição para os comandos das duas Casas legislativas como se fossem assuntos exclusivos de suas cúpulas – sequer, de suas bancadas. Isso pode provocar a movimentação de deputados independes, e do baixo clero, no lançamento de uma candidatura viável.

Nessa negociação restrita aos dois principais protagonistas, as cúpulas do PT e do PMDB já definiram os critérios do acordo que deve ser fechado esta semana entre as duas bancadas no Legislativo prevendo a sucessão nas mesas do Senado e Câmara. O acordo prevê que o PT anuncie o apoio a reeleição de Renan e, em troca, receberia o apoio dos deputados peemedebistas para a escolha do atual líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia. “Vamos apresentar um nome para dentro da base de apoio ao governo na Câmara. Não queremos dividir. O lançamento do nome de Chinaglia não é uma afronta ao governo nem ao PMDB”, disse o deputado Devanir Ribeiro, um dos principais articuladores da candidatura de Chinaglia.

Este acordo incluiria ainda entregar ao PMDB cargos de peso na mesa da Câmara e a direção de importantes comissões permanentes. Entre esses cargos estariam a presidência da CCJ e a primeira secretaria da mesa. O PMDB quer ainda ocupar um número maior de postos no Executivo, autarquias, fundações ou estatais. “Temos que reproduzir no Congresso, com o PMDB e o PT, a mesma coalização político-administrativa fechada pelo presidente Lula”, defende o pemedebista Moreira Franco, um dos negociadores da tentativa de acordo.

Como se nota pelas declarações de articuladores dos dois partidos, não há uma palavra sequer destinada a sinalizar como será a…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do “ABC Politiko” na internet, no endereço http://www.abcpolitiko.com.br/?secao=secoes.php&sc=5&url=cenario_politico.php.

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