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Rigotto. Governador vai para o Conselhão de Lula. E terá uma tarefa bem específica

Germano Rigotto, que deixa o cargo de governador do Rio Grande do Sul em 1º de janeiro, vai para Brasília. Foi o que acertou na manhã desta quarta-feira com o próprio Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o que se noticiou, vai participar do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o “Conselhão” que está sob a coordenação do ministro das Relações Institucionais, o também gaúcho Tarso Genro.

Rigotto terá tarefa muito especial: coordenar o grupo de trabalho que vai apresentar, até metade de fevereiro, uma proposta de reforma tributária. Bem, pelo menos é isso que se está informando. Há quem diga, e até escreva, que na verdade Rigotto vai acabar ministro. Enquanto isso não acontece, fiquemos com a informação da hora, na reportagem da sucursal de Brasília do G1, o portal de notícias das organizações Globo, assinada por Tiago Pariz. Leia e tire a sua própria conclusão:

”LULA CONVIDA RIGOTTO PARA ELABORAR REFORMA TRIBUTÁRIA
Governador do RS, derrotado nas eleições, coordenará reforma. Guido Mantega quer proposta até o dia 15 de fevereiro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), para ser coordenador da nova proposta de reforma tributária que o governo pretende encaminhar até 15 de fevereiro. Tão logo foi convidado, Rigotto foi cobrado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a encaminhar a proposta até a data.

Rigotto, derrotado na corrida pela reeleição no governo estadual que acabou nas mãos da tucana Yeda Crusius, esteve com o presidente Lula na manhã desta quarta-feira (6) para acertar os detalhes.

O governador gaúcho integrará o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e será o coordenador da reforma tributária. Lula pediu que Rigotto formule uma proposta consensual entre os conselheiros e com os partidos da oposição.

O presidente do PMDB, Michel Temer, já havia determinado que Rigotto concentrasse os esforços dentro do partido para apresentar uma proposta de reforma tributária ao governo. O convite de Lula é um passo à frente.

Germano Rigotto era da ala oposicionista do partido e aliou-se a Lula depois de o presidente ter vencido a eleição no segundo turno. Como perdeu o governo do Rio Grande do Sul, quando a votação não foi suficiente para levá-lo ao segundo turno, Rigotto iniciou uma série de articulações com o PMDB gaúcho para tentar assumir um posto no segundo mandato.

Um acordo com o deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), ex-ministro dos Transportes do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), viabilizou-o no grupo dos neolulistas da legenda.

Novo Conselhão

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, coordenador do CDES, afirmou que o presidente Lula pretende fazer alterações na estrutura do órgão e estuda…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do “G-l”, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1377459-5601-194,00.html.

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