Febre amarela. Secretaria de Vigilância em Saúde divulga esclarecimento técnico
Em 24 de outubro de
De outubro de 2008 até 15 de janeiro de 2009, foram notificados 228 eventos envolvendo a morte de macacos, que totalizaram 622 animais mortos, distribuídos em 62 municípios em diferentes regiões do Estado. Destes, 23 municípios tiveram epizootias prováveis ou confirmadas por febre amarela silvestre.
A partir de 10 de dezembro de 2008, foram notificados um total de seis casos suspeitos de febre amarela silvestre. Do total das notificações, dois casos foram confirmados como febre amarela de transmissão silvestre e ambos evoluíram para o óbito, sendo um com data do início dos sintomas, no dia 18 de dezembro de 2008, e outro no dia 28 de dezembro de 2008. Outros três casos permanecem em investigação, e um foi descartado.
O local provável de infecção de um dos casos confirmados foi em área rural do município de Pirapó, possivelmente durante atividade de pescaria. O outro caso confirmado permanece em investigação quanto ao local provável de infecção, e as hipóteses possíveis são atividade em localidade rural do município de Eugênio de Castro ou durante atividade de lazer em beira de córrego situado no município de Santo Ângelo.
Até o momento, já foram liberadas 1.375.000 doses de vacina para atender à população dos municípios das áreas afetadas e ampliadas, além de viajantes que vão se deslocar para essas regiões. Diante da situação epidemiológica, o MS está, em conjunto com a Secretaria Estadual da Saúde, intensificando as estratégias de vacinação no Rio Grande do Sul.
A Secretaria acompanha, assessora e desencadea as ações recomendadas para o controle da situação, em parceria com os municípios afetados. Adicionalmente, uma equipe técnica da SVS se deslocou para o Estado, na segunda-feira (12), para, em conjunto com a Secretaria da Saúde, atualizar e avaliar a situação, bem como consolidar propostas adicionais para melhorar a oportunidade da vigilância (notificação, investigação, fluxo de informação), da assistência ao paciente e de estratégias de comunicação entre as esferas de governo.
Clique AQUI e veja as ações conjuntas propostas.
Com informações do Portal do Governo do Estado do RS.
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